A fita amarela contra o suicídio

A Contee se incorpora à Campanha Setembro Amarelo, dedicada à prevenção do suicídio e que visa evitar o seu acontecimento. Durante este mês alguns locais são decorados com a cor amarela ou adotam a fita amarela, como nossa página na Internet. Já foram iluminados de amarelo o Cristo Redentor, o Congresso Nacional , a Catedral e o Paço Municipal de Fortaleza, entre outros.

Falar sobre o suicídio é uma forma de entender quem passa por situações que levam a ideias suicidas, podendo ser ajudadas a partir do momento em que são identificadas. “Falar é a melhor solução” é o slogan da campanha. As situações que levam a esse fim podem surgir de quadros de depressão, de dificuldades econômicas, bem como do consumo de drogas.

Todo dia 10 de setembro é realizado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, proposto em 2003 pela Associação Internacional para Prevenção ao Suicídio (IASP, sigla em inglês), resultado de uma parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o movimento começou em 2014, numa iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Como outras campanhas (Outubro rosa e Novembro azul) que utilizam faixas nas cores que as identificam, o símbolo da ação anti-suicida é o laço amarelo.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), todo o dia 32 pessoas cometem suicídio no Brasil, o que significa que mata mais brasileiros do que doenças como a AIDS e o câncer. Dados do Ministério da Saúde apontam o suicídio como a quarta maior causa de morte de jovens no país. De acordo com o último levantamento do Mapa da Violência, entre 2004 e 2014, a taxa de adolescentes de 10 a 14 anos que tiraram a própria vida aumentou 40% –entre os jovens de 15 a 19 anos, o crescimento foi de 33%. A cada 40 segundos, uma pessoa se mata no mundo. Isso é mais do que guerra e homicídios juntos.  Projeções da OMS indicam que em 2020 haverá cerca de 1,53 milhão de mortes voluntárias no mundo, um crescimento de 74% ante os registros de 2002.

Suicídios são considerados tema de saúde pública em todo o mundo e, segundo a OMS, em 90% dos casos eles podem ser prevenidos, porque estão ligados a “psicopatologias de ordem mental diagnosticáveis e tratáveis”.

Carlos Pompe

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