Brasil encerra 2022 com 2,6 milhões buscando emprego há mais de dois anos

Estudo publicado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, mostra que encontrar trabalho ainda é um desafio. Isso porque os dados revelam que, no terceiro trimestre, 27,2% (2,6 milhões) há mais de dois anos. E não para por aí. 44,5% dos desempregados (4,2 milhões) buscavam nova ocupação de um mês a menos de um ano e 16,6% (1,6 milhão) há pelo menos um mês.

A pesquisa ainda aponta que, quando comparamos com 2012, o número de desempregados cresceu 76,6%. Hoje, o IBGE estima em 9,5 milhões o total de desempregados no Brasil.

Quando o recorte é por região, o desemprego é maior no Nordeste (12%) e menor no Sul (5,2%). No Centro-Oeste vai a 6,5%, 8,2% no Norte e 8,7% no Sudeste.

Já por estado, as maiores taxas de desemprego foram registradas na Bahia (15,1%), em Pernambuco (13,9%) e no Rio de Janeiro (12,3%). As menores, em Rondônia (3,9%), Mato Grosso e Santa Catarina (ambas com 3,8%). Em São Paulo, esse índice chegou a 8,6%.

Avanço brutal da informalidade

A situação da informalidade também foi mapeada pelo IBGE. Segundo os dados, a taxa de informalidade no país segue próxima dos 40% – corresponde a 39,4% dos ocupados.

Quando recortamos por estado, ela varia de 25,9% (Santa Catarina) a 60,5% (Pará). Em São Paulo, esse índice chega a 30,6%. Entram nessa conta empregados no setor privado e trabalhadores domésticos sem carteira, empregadores e trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ. No total, 39,1 milhões de brasileiros sobrevivendo do trabalho informal (sem qualquer direito ou benefício).

Com informações do IBGE e da RBA

CTB

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