Conferência da Classe Trabalhadora será dias 11 e 12 de abril

O Fórum das Centrais Sindicais convocou a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora 2022 (Conclat) para os dias 11 e 12 de abril. A decisão foi tomada em reunião nesta quarta-feira, 26. A Contee vai participar do evento. Estará em debate a Agenda da Classe Trabalhadora, a ser entregue para os candidatos à Presidência da República.

O formato dependerá da evolução da pandemia de covid-19, podendo ser presencial, virtual ou híbrido. Uma comissão organizadora foi formada para preparar os detalhes. Em março poderão ter início os encontros regionais, que debaterão geração de emprego, recuperação de direitos e fortalecimento do sindicalismo.

Na opinião do coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, “a Conclat será um momento de afirmação da luta dos trabalhadores por democracia e por uma sociedade mais justa, além de ser um fórum especial para debate do novo código do trabalho e o financiamento das entidades”.

Para o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, “é preciso unir os trabalhadores e o movimento sindical em torno de um novo projeto nacional de desenvolvimento, com valorização do trabalho e distribuição de renda”.

Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), ressaltou que neste momento as centrais sindicais estão falando a mesma língua e muito unidas.

1º de Maio unificado

Participaram da primeira reunião do ano do Fórum das Centrais Sindicais, na sede da UGT, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), CTB, Força Sindical, UGT, a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Nova Central. Além de definir a data da Conclat, os sindicalistas também debateram a realização do 1º de Maio unificado e a construção da Agenda da Classe Trabalhadora, que será entregue aos (as) candidatos (as) à Presidência da República.

Clemente Ganz Lúcio, assessor técnico das centrais sindicais, apresentou documento propondo a realização de cinco encontros regionais preparatórios com o objetivo de apresentar a proposta da agenda. Eles acontecerão de forma virtual e buscarão abrir debate sobre emprego de qualidade e crescimento dos salários, discutir a valorização dos sindicatos e fortalecimento das convenções coletivas, como forma de ampliar a proteção social, laboral e trabalhista, além de fazer uma reflexão sobre as mudanças no mercado de trabalho e os desafios do sindicalismo.

As centrais também vão distribuir materiais nos locais de trabalho e nas periferias para promover as propostas do movimento sindical, rumo às eleições gerais de 2 e 30 de outubro.

Carlos Pompe

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