Desemprego no mercado formal castiga bem mais as mulheres

O desemprego no Brasil é um flagelo para dezenas de milhões de pessoas, mas em meio à pandemia as mulheres estão sendo ainda mais castigadas do que os homens no mercado formal de trabalho. Segundo dados do Caged, dos 897 mil postos de trabalho perdidos entre março e setembro, 588,5 mil eram ocupados por mulheres.

O assunto foi objeto de matéria do jornal Valor Econômico nesta segunda (9). A publicação também constata que as trabalhadoras têm mais dificuldade para retornar ao mercado de trabalho.

Entre celetistas, cujo total é de 38 milhões, cerca de 15 milhões são mulheres. Segundo dados do Instituto Ipea, o emprego formal feminino segue em queda, caindo de 40,85% para 40,27%. Em termos de porcentagem, o Valor Econômico destaca que “81% das vagas formais destruídas em 2020 são de mulheres”.

Muitas vagas antes ocupadas por mulheres, em postos tradicionalmente masculinos, voltam a ser ocupados por homens, diz a professora da UFMG, Simone Wajnman.

CTB

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