Fepesp: Secretário diz que professor não pode ser vacinado antes de duvidosos ‘prioritários’

Governo libera vacina para quem não está na linha de frente do combate à pandemia, mas quer forçar professor de volta à escola sem prioridade na vacinação

O secretário da Educação do estado de São Paulo, Rossieli Soares, disse que os professores não podem ser vacinados contra a covid-19 antes de grupos prioritários. A declaração foi destaque no noticiário do UOL desta terça-feira, 09/02 (veja aqui:
https://bit.ly/3a2NYBp): “Eu sou favorável a ter vacinação [para os professores], mas temos que ter uma lógica que precisa ser observada. Quem mais morre com covid são pessoas de mais de 60 anos com comorbidades”, argumentou o secretário, durante participação no programa “Roda Viva”, da TV Cultura, na noite de segunda-feira.

Qual é a sua lógica, secretário?

As professoras, professores e profissionais de Educação que agora são forçados a participar de uma volta às aulas precipitada e estão em contato com escolares dentro de salas de aulas têm que esperar até a hora em que a fila andar – ao mesmo tempo em que o Governo de São Paulo autoriza um fura-fila geral ao promover profissionais que não tem contato público, que trabalham apenas remotamente, como prioritários na categoria de ‘profissionais da saúde’, mesmo não estando na linha de frente ao combate ao vírus como médicos e enfermeiras que atendem em clínicas, centros de saúde ou hospitais.

Defendemos que todos os profissionais, todos os cidadãos sejam vacinados com a maior celeridade. Todos têm direito à proteção de sua saúde com as vacinas disponíveis. Mas não aceitamos a inversão de valores, ou declarações burocráticas que deixam de enxergar as prioridades de categorias que agora são expostas ao vírus, sem proteção, por decreto governamental.

Da Fepesp

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