Greve nacional dos docentes portugueses contra “ataque brutal” do “plano da troica”

Secretário-geral da Fenprof falou sobre a engrenagem neoliberal imposta aos professores e outros profissionais da educação

No Contee Conta desta terça-feira (7), o primeiro do ano, o secretário-geral da Fenprof (Federação Nacional dos Professores de Portugal), Mário Nogueira, concedeu panorama sobre a greve nacional dos professores portugueses, cuja movimentação já dura 63 meses.

No próximo sábado (11) vai haver manifestação nacional, às 15h locais, em defesa da profissão de professor.

Nogueira explicou que a educação em Portugal é submetida ao “plano troica”, que quer impor políticas neoliberais ao segmento dos docentes, que também envolve outros trabalhadores das instituições de ensino público do país. Ele classificou esse plano de “ataque brutal” à profissão dos docentes.

O “plano troica” traça políticas do FMI (Fundo Monetário Internacional), da UE (União Europeia) e do Banco Central Europeu. São políticas que determinam alterações nos contratos de trabalho, na previdência pública e outras tantas precarizações nas relações de trabalho.

Ao finalizar o programa, o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, novamente manifestou total solidariedade à luta dos professores portugueses.

A conversa foi coordenada por Gilson e mediada pela jornalista Táscia Souza. Para outras informações acesse o portal da Fenprof.

Assista a íntegra da conversa:

Marcos Verlaine

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