Na pandemia, fortuna dos 500 mais ricos do planeta aumentou R$ 10 trilhões

Impedidos de viajar, milionários impulsionaram aumento de 31%, em médio, do patrimônio dos bilionários consumindo grifes no comércio online. Jorge Paulo Lemann segue como brasileiro mais rico na lista da Bloomberg

As 500 pessoas mais ricas do mundo aumentaram, em média, em 31% suas fortunas durante a pandemia do coronavírus, que há mais de um ano atinge praticamente todo o planeta. Em contrapartida, os mais pobres ficaram ainda mais pobres, aumentando a desigualdade de renda.

Segundo o Índice de Bilionários da Bloomberg, os 500 mais ricos acumularam mais US$ 1,8 trilhão (R$ 9,8 trilhões) durante a pandemia, o maior valore desde que o indicador foi criado, em 2012.

De acordo com o estudo, os miliionários alavancaram a fortuna dos bilionários do mundo durante a pandemia, com o aumento do consumo de produtos e marcas de luxo, intenfificado pelas compras online, que favoreceram as cadeias de armazenamento, embalagem e transporte ligadas a essa modalidade de vendas – que são altamento concentradas.

Impedidos de viajar, milionários e bilionários consumiram mais pelas redes, comprando mais de grifes.

Neste mês, Larry Page, um dos fundadores do Google, entrou para lista de pessoas que possuem mais de US$ 100 bilhões (R$ 547,8 bilhões). A última atualização mostra Page com US$ 104 bilhões (R$ 569,7 bilhões). O próprio Google começou a pandemia valendo US$ 988,7 bilhões (R$ 5,4 trilhões) e hoje está em US$ 1,5 trilhão (R$ 8,2 trilhões).

Jeff Bezos, fundador da Amazon, segue como o homem mais rico do mundo. Sua fortuna passou de US$ 115,3 bilhões (R$ 631,6 bilhões) para US$ 182 bilhões (R$ 997 bilhões) em 2020.

Elon Musk, que pregou golpes como o ocorrido na Bolívia com Evo Morales, vem em seguida. O dono da Tesla e da Space-X soma US$ 190,1 bilhões (R$ 1,04 trilhão), US$ 20,4 bilhões (R$ 111,7 bilhões) a mais do que tinha no início da pandemia.

Com US$ 24,6 bilhões, Jorge Paulo Lemann é o brasileiro mais bem colocado na lista, ocupando a 69ª posição.

Veja a lista completa no site da Bloomberg (em inglês)

Com informações da Folha de S.Paulo

Revista Fórum

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