Notas internacionais

– O Chile parece ser um dos maiores entusiastas sul americanos com a possível eleição de Bolsonaro. Após receber elogios ao seu plano econômico, por parte do presidente Piñera, o candidato fascista recebeu a visita no último dia 17 de Jacqueline van Rysselbergue, presidente da agremiação de ultradireita UDI (União Democrática Independente), organização que nasceu em plena ditadura chilena e que reivindica o legado do regime de Pinochet.

– A Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou, na madrugada desta sexta (19), uma lei que estabelece medidas para combater a discriminação contra transgêneros. A lei já havia sido aprovada pelo Senado e será promulgada pelo executivo. A legislação permitirá destinação de 1% de vagas de emprego para esta população, além de facilidades para mudança de nome no registro civil e acesso a programas de moradia.

– Um oficial da Força Aérea da Arábia Saudita, um dos 15 homens que teria sido responsável pela morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi no consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia, morreu em um acidente de carro nesta quinta, 18. O jornalista do Washington Post, cuja morte chocou o mundo, pois pode ter sido torturado e esquartejado ainda vivo, era crítico do governo da Arábia Saudita e, segundo a imprensa internacional, foi ao consulado do seu país em Istambul para resolver trâmites burocráticos do seu casamento com uma cidadã turca.

– Terminou em Buenos Aires a 21ª Reunião do Fórum de Ministros do Meio Ambiente da América Latina e do Caribe, com a representação de 28 países que adotaram a Declaração de Buenos Aires. A carta está alinhada com os objetivos do Acordo de Paris. A quarta sessão da Assembleia da ONU para o Meio Ambiente vai ocorrer entre 11 e 15 de março de 2019.

– O Equador expulsou nesta quinta, 18, a embaixadora da Venezuela no país, Carol Delgado. A expulsão se deu após o ministro de Comunicação e Informação da Venezuela, Jorge Rodríguez, acusar o presidente equatoriano Lenín Moreno de mentir sobre o número de migrantes venezuelanos que entram no território do Equador.

– Com relação à caravana de hondurenhos que marcham pela América Central rumo aos EUA, o presidente D. Trump aumentou o tom de ameaças. No dia de ontem, 18, Trump ameaçou enviar tropas para a fronteira com o México e também fechá-la. Ameaçou ainda deixar de lado o USMCA, novo acordo comercial entre EUA, México e Canadá, ainda em fase de assinaturas.

– Mike Pompeo, secretário de Estado norte-americano, visita hoje, 19, o México. A visita ocorre em um momento de alta tensão entre EUA e México, com ameaças de fechamento da fronteira sul dos EUA para evitar entrada de migrantes que chegarão de Honduras, de onde marcham desde o dia 13 de outubro.

– Eleições legislativas de “midterm” (meio de mandato) dos EUA, como são conhecidas, já começaram, pois as pessoas podem votar ainda antes do dia oficial de votação que será em 6 de novembro. Toda a Câmara de Representantes será renovada, além de um terço do Senado. Democratas tentam recobrar maioria nas duas casas.

– A Assembleia Geral da ONU aprovou em votação outorgar direitos e privilégios adicionais à Palestina, para que o Estado Palestino possa presidir o G77 + China no ano de 2019. Somente Austrália, EUA e Israel votaram contra a medida.

– Papa Francisco pode visitar a Coreia do Norte. Ontem ele esteve com o presidente sul-coreano Moon Jae-in que reforçou a importância da visita. O Vaticano e Coreia do Norte não possuem relações diplomáticas.

– “Columbine russo” é o nome que tem sido dado à tragédia no Instituto Politécnico de Kerch, na Crimeia, em que um estudante de 18 anos matou 20 pessoas com uma bomba caseira, deixando mais 40 feridas e cometeu suicídio na sequencia.

– Mais de 60 chefes de Estado e de Governo, incluindo Trump, Putin e Merkel, vão a Paris no dia 11 de novembro para as comemorações do centenário da Primeira Guerra Mundial. O armistício que acabou com a Grande Guerra foi assinado pelo Império Alemão e os Aliados em 11 de novembro de 1918 na região de Compiègne, a nordeste de Paris.

– Inflação argentina medida em setembro bate um novo recorde e crise econômica se aprofunda no país.

– O ex-diplomata brasileiro, Renato de Ávila Viana, recentemente demitido do Itamaraty, voltou a ser preso nesta quinta, 18, por causa de episódios de agressão contra mulheres.

Por Ana Prestes

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo