Outubro unificado em defesa da educação e dos professores

Leia o manifesto abaixo, subscrito por diversas entidades, entre as quais a Contee, a Fepesp e o Sinpro Campinas e Região:

Diversas entidades de professores e professoras do setor público e privado se reúnem neste mês para defender a Educação como o principal patrimônio do qual depende o presente e o futuro do povo brasileiro. Da EDUCAÇÃO depende a formação de todos os profissionais!

Diante de uma onda preconceituosa e demolidora, nega-se o papel crucial da ciência e pesquisa no desenvolvimento do Brasil e se desenvolve todo tipo de ataque antidemocrático à educação e ao professor – já tão pouco valorizado no país. Sendo assim, alertamos a população para o que ela está perdendo. O Governo Bolsonaro tem realizado sucessivos ataques à Educação como um todo, tem favorecido as corporações estrangeiras de investidores que veem na educação um negócio e não um direito de todos. Ao contrário do que dizem, não é por causa da “crise” ou por falta de dinheiro que fecham escolas e demitem professores. Do mesmo modo, na Educação Pública do Estado de São Paulo, o Governo Dória faz propaganda de melhorias na educação enquanto favorece a privatização do ensino, retira investimentos e tenta impedir o senso crítico e a diversidade. Os professores, além de atingidos por baixos salários e péssimas condições de trabalho, são desrespeitados e censurados.

Enquanto perdoam-se dívidas bilionárias dos mais ricos no país e se mantém privilégios dos que recebem altíssimos salários e benefícios, verbas imprescindíveis à Educação são cortadas, escolas fechadas, universidades públicas são desmontadas e bolsas pesquisas cortadas. Nos últimos anos, diversas conquistas na área da saúde, como vacinas, cura de doenças e estudos para proteção ambiental, por exemplo, só foram possíveis graças ao trabalho de pesquisadores e bolsas de estudo e pesquisa de estudantes.

Alertamos a população para as consequências desses ataques para o futuro da sociedade brasileira: subdesenvolvimento e dependência da pesquisa estrangeira, o que resulta em tratamentos e remédios mais caros, precarização de empregos, cientistas deixando o país. Com a atual política, corremos o risco de um retrocesso de no mínimo 40 anos, deixando de ser um país do futuro e passando a ser um povo que se lamenta e vive preso no passado.

NENHUM PAÍS SE DESENVOLVE E CHEGA À SUA INDEPENDÊNCIA E SOBERANIA

SEM EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

APEOESP –Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo;
ADUNICAMP – Associação de Docentes da Unicamp;
APROPUCC – Associação dos Professores da PUC-Campinas;
CONTEE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino;
SINPRO – Sindicato dos Professores de Campinas e Região;
Fórum Municipal de Educação de Campinas;
Escola sem Censura – Coletivo de Educadores da Rede Municipal de Campinas;
FETE-SP – Federação Estadual dos Trabalhadores da Educação;
Frente Brasil Popular Campinas e Região;
FEPESP – Federação dos Professores do Estado de São Paulo;
Mandatos dos vereadores de Campinas Carlão do PT, Gustavo Petta (PCdoB) e Pedro Tourinho (PT);
STU – Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp;
Ponto de Cultura EtnoCidade;
Marcha Mundial das Mulheres;
CUT – Central única dos Trabalhadores;
CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil;
APEESP – Associação de Professores de Espanhol do Estado de São Paulo;
Movimento Correnteza;
UCES – União Campineira dos Estudantes Secundários;
Ponto de Cultura Nina;
Cineclube Outubro.

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