Sinpro/Caxias: Universidades comunitárias abrem mão da qualidade de ensino?

As grandes universidades comunitárias insistem na política de empobrecimento dos professores e das professoras

É flagrante o processo continuado de esvaziamento dos contratos de trabalho, principalmente com a redução de disciplinas e a consequente diminuição de carga horária. Uma conduta que, ao final, acaba por baratear os custos na hora da demissão.

Para coroar a desvalorização de quem ensina, os representantes das universidades comunitárias querem repor aos salários apenas metade da inflação. Ou seja, querem que os professores e as professoras trabalhem ganhando ainda menos, mês a mês.

Como sustentar um discurso público de desenvolvimento regional, qualidade de ensino, pesquisa e extensão, tratando dessa forma quem é peça fundamental para que isso se realize?

Saiba o que está acontecendo

Além disso, insistem em retirar o Adicional por Aprimoramento Acadêmico, que termina por desestimular a formação e qualificação docente. E, também, retirar o Adicional por Tempo de Serviço, que tem por objetivo reconhecer os profissionais que permanecem mais tempo nas instituições.

Resta saber se essa postura é avalizada pelas reitorias ou se é uma autodeliberação do sindicato patronal.

É importante alunos e professores das universidades comunitárias saberem o que está acontecendo, porque essa postura institucional acaba por impactar diretamente nas condições de trabalho e na qualidade de ensino.

Do Sinpro/Caxias

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