Educadoras e educadores paralisam atividades e iniciam Campanha Salarial 2024

Entre as principais demandas estão revisão dos vencimentos básicos das carreiras considerando o novo valor do Piso Salarial – R$ 4.580,57- e pagamento de abono remuneratório para os profissionais da Educação

Divulgação

Trabalhadoras e trabalhadores da Rede Estadual de educação participam de assembleia geral nesta quinta-feira, 22 de fevereiro, para discutir a Campanha Salarial de 2024. Com paralisação total nas escolas, Superintendências Regionais de Ensino (SER’s) e Órgão Central, a atividade, convocada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), será realizada no pátio da Assembleia Legislativa (ALMG).

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FAZER VALER, FAZER CUMPRIR

Com o mote “FAZER VALER, FAZER CUMPRIR“, a campanha salarial do Sind-UTE/MG faz referência à necessidade de valorização e garantia de cumprimento dos direitos dos profissionais da educação em Minas Gerais, contrastando com os ataques do governo Zema à Educação e aos direitos conquistados pelos (as) trabalhadores (as). Garantir o cumprimento e a implementação de políticas que melhorem as condições de trabalho dos profissionais da educação são pontos essenciais defendidos pela campanha salarial de 2024.

Ao longo do mês de março, o Sindicato realiza diversas publicações nas redes sociais expondo a realidade dos (as) educadores (as), além de trabalhar com materiais impressos nas escolas.

Nesse sentido, o Sind-UTE já protocolou junto ao governo estadual a pauta de reivindicações da Campanha Salarial Educacional de 2024 e organiza a jornada de lutas dos (as) trabalhadores (as) para defendê-las.

Entre as principais demandas que serão apresentadas nas negociações estão a revisão dos vencimentos básicos das carreiras considerando o novo valor do Piso Salarial Profissional Nacional – R$ 4.580,57- e o pagamento de abono remuneratório para os profissionais da Educação Básica.

Salário é prioridade, mas a pauta também inclui melhores condições de trabalho, fim das terceirizações e municipalizações, entre outros temas considerados essenciais para a qualidade da educação pública e o exercício profissional nas escolas de Minas Gerais.

Outras demandas incluem a nomeação e posse dos aprovados no concurso de 2017, a realização de novos concursos públicos para todos os cargos da educação, a concessão imediata de promoção por escolaridade, o pagamento imediato de vantagens funcionais dos servidores, a garantia das férias prêmio, entre outras reivindicações.

O Sind-UTE exigirá uma política de atenção integral à saúde dos profissionais da educação básica, o fim das situações que caracterizam pressão e ameaças constantes, a melhoria do atendimento do IPSEMG, garantindo acesso a serviços de qualidade e respeito aos direitos dos trabalhadores.

Também serão demandadas condições de trabalho adequadas, incluindo espaços seguros e saudáveis, equipamentos e recursos pedagógicos, formação continuada e desenvolvimento profissional.

A instituição da Mesa de Negociação Permanente da Educação será uma das propostas do Sind-UTE, visando promover a negociação coletiva como instrumento de superação de problemas envolvendo qualidade de ensino, saúde, carreira e condições de trabalho.

Na disputa nacional, a defesa da revogação do Novo Ensino Médio e da BNCC têm proeminência.

CUT

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