Mais políticas públicas para combater o racismo são necessárias
O racismo no Brasil ainda é muito forte. Ontem (03), no Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, mais um episódio lamentável aconteceu. A extrema direita segue destilando ódio e ofensas, caminhando na contramão dos preceitos democráticos. A deputada Bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) cometeu ato de racismo contra a deputada Benedita da Silva (PT-RJ). Atitude inaceitável.
Benedita da Silva é uma das principais referências da política nacional. Mulher destemida e de luta. Defensora do povo negro, das pautas progressistas e da diversidade. Voz retumbante no Congresso em prol da justiça social. Bené, como é carinhosamente chamada por muitos, merece total respeito.
O ataque racista a Benedita reforça a necessidade de implementar mais políticas públicas para combater o racismo estrutural e o preconceito no país. Segundo Margot Andras – Coordenadora da Secretaria de Defesa das Diversidades, Direitos Humanos e Respeito às Etnias e Combate ao Racismo da Contee – é fundamental essa tomada de decisão.
Em sua fala, Margot argumentou: “A Contee acredita que a educação é a chave para essa quebra de paradigma, as escolas precisam fazer essa discussão entre os estudantes e todos os trabalhadores da educação. Uma educação antirracista precisa estar em todos os planejamentos escolares, em todos os planos de governo”.
“Precisamos de políticas públicas, precisamos de datas para lembrar, comemorar, discutir e refletir sobre como vivemos e agimos em relação a todas as etnias e, não esquecer, que acima de tudo somos iguais e apenas seres humanos”, enfatizou.
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