8M: Sem políticas para as mulheres, não há democracia

Neste mês de março, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) se solidariza e apoia a mobilização promovida pela Rede de Trabalhadoras da Educação Internacional América Latina (IEAL), tendo como ponto de partida o Dia Internacional das Mulheres (8 de março. Este é um momento de reafirmar nosso compromisso com a construção de sindicatos fortes que defendem a democracia, os direitos das mulheres e a educação pública em toda a América Latina.

A coordenadora da Secretaria de Relações Internacionais da Contee, Cristina de Castro, participou ontem (5), da reunião da Rede de Mulheres, que aconteceu por videoconferência. Cristina destacou que “a reunião teve uma programação extensa, que não apenas celebra o mês de março, mas também prevê outras datas fundamentais ao longo do ano, com o objetivo de promover a luta das mulheres na educação. Este calendário será compartilhado em breve com todos os envolvidos”.

Em consonância com a IEAL, a Contee reforça que a luta por liberdade sindical, por orçamentos educacionais adequados e por condições de trabalho dignas é fundamental para a preservação e fortalecimento de nossos sistemas democráticos. Sem políticas públicas efetivas para as mulheres, não há democracia. A realidade de desigualdade, a falta de respostas concretas por parte dos governos e os constantes ataques a programas sociais destinados às mulheres e meninas exigem uma resposta firme e unificada de todos os trabalhadores da educação.

As trabalhadoras da educação, que constituem a maioria do setor, enfrentam diariamente os impactos de cortes em bolsas de estudo, salários congelados e violações de direitos, tornando-se as principais vítimas de um sistema que, em muitos países, busca desmantelar as políticas públicas que asseguram uma vida mais digna para mulheres, meninas e outras minorias. A luta pela dignidade, igualdade de direitos e o fim da discriminação é urgente e precisa ser apoiada por todos.

A Contee reitera seu compromisso com a defesa da educação pública, livre de discriminação e acessível a todos, e a construção de um movimento sindical que não apenas resista, mas que transforme as realidades desafiadoras que enfrentamos. Juntas e juntos, seguimos na luta por uma educação justa, por direitos iguais e por uma sociedade mais democrática.

Leia a íntegra da mobilização da RED de Trabalhadoras da Educação Internacional América Latina (IEAL)

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