Dia Nacional do Historiador: memórias que iluminam o presente e transformam o amanhã

No chão das escolas, nas universidades, nos arquivos e nas pesquisas, os historiadores exercem um papel fundamental: dar vida à memória coletiva e preservar aquilo que nos constitui como povo. Sem eles, não haveria ponte entre passado e presente, nem clareza sobre os desafios que o futuro nos impõe.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) reconhece, neste dia, a relevância dos historiadores para a construção de uma sociedade crítica, democrática e consciente de sua trajetória. Diante da avalanche de informações e do esquecimento fabricado, esses profissionais resgatam vozes silenciadas, revelam histórias ocultas e reafirmam que a educação é também um exercício permanente de memória.

O trabalho dos historiadores não é apenas olhar para trás: é impedir que injustiças se repitam, iluminar as lutas sociais que garantiram direitos e fortalecer a identidade coletiva dos trabalhadores e trabalhadoras. Em tempos de ataques à educação, do avanço da pejotização e do crescimento desenfreado da Educação a Distância (EAD), que transformam profundamente as condições de trabalho e o acesso ao conhecimento, a missão dos historiadores se torna ainda mais necessária. Eles ajudam a compreender como essas mudanças se inserem em um contexto histórico mais amplo, trazendo consciência crítica para enfrentar desafios atuais e proteger direitos conquistados.

Vale lembrar que a profissão de historiador é reconhecida oficialmente no Brasil. A Lei nº 14.038, promulgada em 17 de agosto de 2020, regulamenta a atividade profissional, estabelecendo requisitos e valorizando ainda mais a importância desses profissionais. A data de hoje também remete a Joaquim Nabuco, historiador, diplomata e abolicionista pernambucano, nascido em 19 de agosto de 1849, cuja trajetória nos inspira até hoje a lutar pela justiça e pela memória viva do nosso país.

Lembrar é resistir. Por isso, a Contee presta homenagem a todos os historiadores e a todas as historiadoras do país, que constroem consciência, fortalecem a educação e perpetuam os acontecimentos, reafirmando diariamente: “é preciso lembrar para não esquecer”.

Da Redação Contee

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