Sinaae-GO: Cuidados com a audição

O Brasil é um país com importante crescimento da população idosa. Dados do Censo Demográfico 2010, realizado pelo IBGE e divulgados recentemente, revelaram que, hoje, os idosos representam 14,9 milhões de habitantes no País.

É na Terceira Idade que se colhem os frutos do que foi plantado ao longo da vida. Se até alguns anos atrás envelhecer era sinônimo de isolamento e enfermidades, hoje o que se busca com o tempo e a idade é melhorar a qualidade de vida. E os avanços tecnológicos têm contribuído muito para isso.

Aproveitando o Dia do Idoso, comemorado em 1º de outubro, é preciso a atenção para um fato que atinge toda a população: a perda auditiva. “Após certa idade é comum que as pessoas apresentem perda auditiva, e esse fato torna-se um sério fator de limitação para o idoso. Infelizmente os prejuízos vão além da audição e acabam atingindo a saúde em geral, desenvolvendo doenças como estresse e depressão”, explica Talita Donini, fonoaudióloga. Por isso é importante passar pela avaliação do médico otorrinolaringologista. Uma vez diagnosticado o problema e indicado o uso do aparelho auditivo, uma avaliação do profissional de Fonoaudióloga é necessária para a seleção do aparelho mais apropriado para cada caso.

Quando a perda de audição é diagnosticada, surge uma série de dúvidas em relação à saúde e ao convívio social e, para atender a essas necessidades, as soluções auditivas vêm evoluindo significativamente. Usar aparelho auditivo já não é complicado e motivo de vergonha como antigamente. Hoje, eles são tão pequenos que passam despercebidos por quem usa e por quem convive com os usuários. Discretos no tamanho e potentes na reprodução de sons, permitem ao usuário compreender bem a fala em todos os momentos.

Para as pessoas que possuem idosos na família, a principal maneira de ajudar é identificando os sinais da perda auditiva e explicando a eles que, uma vez diagnosticado a dificuldade, o uso de aparelho auditivo ajudará na sua reintegração ao convívio social.

São eles:

– necessidade de aumentar o volume sempre, seja da TV, do celular ou do rádio;

– dificuldade de entender o que é falado em meio ao ruído;

– sensação de abafamento ou ouvido tapado;

– inicialmente, as consoantes /P/, /K/, /F/, /H/ ou todos os sons de /T/, /Sh/ e /S/, não podem mais ser ouvidos;

– zumbido (chiado, apito ou qualquer outra sensação sonora) pode ser um sintoma de que algo não está bem e vale a pena avaliar a audição

– pessoas com perda auditiva geralmente não conseguem explicar como o problema os afeta ou o que eles conseguem ou não ouvir.

Do Sinaae-GO

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