Sinpro-JF: Em assembleia, magistério discute o retorno seguro
Em assembleia realizada na semana passada, os educadores da Rede Municipal de ensino aprovaram diretrizes para o retorno das aulas presenciais.
O mesmo texto foi respaldado, no dia 12/6, pela assembleia dos professores da Rede Particular.
Entre os tópicos, estão imunização completa, adoção de medidas de biossegurança com embasamento científico, como a garantia de ventilação, redução do número de alunos e distanciamento dentro da sala de aula, fornecimento de materiais de proteção, fiscalização, protocolo para o transporte escolar, treinamento dos trabalhadores, campanhas de conscientização com a comunidade escolar, garantia de emprego para pessoas com comorbidades, além de regras claras para o ensino híbrido.
A categoria também apontou que deve ser considerada, para o retorno das aulas presenciais, a análise do contexto epidemiológico adequado, uma vez que situações de recrudescimento da pandemia, como ocorreu no primeiro semestre desse ano, exigem medidas de isolamento social para a preservação da vida.
As condições para o retorno das aulas presenciais, que devem ser cobradas do poder público e dos estabelecimentos privados de ensino, seguirão sendo debatidas nas próximas assembleias dos trabalhadores.
Campanha Salarial
O Sinpro-JF fez relato sobre o andamento das negociações com a Administração acerca da pauta de reivindicações do Magistério.
O sindicato participou, nessa semana, de reunião da mesa permanente de negociação para a revogação do artigo 9º da Lei 13.012.
O dispositivo, ao longo dos últimos sete anos, tem destruído o Quadro de Carreira dos educadores ao possibilitar a aplicação de reajustes diferenciados.
A discussão sobre a sua revogação, assim como todas as suas implicações, como o reestabelecimento dos níveis da carreira, seguirão entre as partes.
Reunião dos sindicatos com a prefeita
O Sinpro-JF informou que a reunião das entidades que representam os servidores municipais com a prefeita Margarida Salomão – para tratar da aplicação da Lei Complementar 115/2020 e das progressões suspensas em função de norma aprovada pelo Governo Bolsonaro no ano passado – está sendo articulada pela vereadora Cida Oliveira. Mais informações serão divulgadas em breve pelo sindicato.