SinproSP: Sieeesp volta à mesa de negociações

Dois meses depois de julgado o dissídio, existe a possibilidade concreta de um acordo coletivo com o Sieeesp, sindicato das escolas de educação básica, que assegure direitos, reajustes, participação nos lucros ou resultados (PLR) e evite novos recursos na Justiça.

As negociações estão sendo encaminhadas pela Federação dos Professores do Estado de São Paulo, com autorização de todos os vinte e cinco sindicatos que integram a entidade.

A proposta final será deliberada por assembleia remota das professoras e dos professores de educação básica. Existe a possibilidade de um dia unificado em todo o estado e por isso, a data ainda não foi definida. Como sempre faz, o SinproSP dará ampla divulgação no whatsapp, e-mails, site e redes sociais.

Não é sorte

O retorno do Sieeesp à mesa de negociação não é obra do acaso. Foi consequência da ação imediata do SinproSP, que saiu à frente para exigir o reconhecimento do dissídio, cobrar o reajuste de 6,29% e garantir a negociação da PLR nos locais de trabalho.

Uma semana após a publicação da sentença, o SinproSP já havia notificado todas as escolas da obrigação de negociar a PLR com o corpo docente. E passou a atuar por local de trabalho, orientando sobre a importância de os professores elegerem os seus representantes para as comissões em cada escola.

Essa estratégia rapidamente ganhou capilaridade. Em duas semanas, professores de quase 900 escolas começaram a escolher os seus representantes. Durante esse tempo, o Sindicato ouviu a categoria, trocou informações, ajustou procedimentos e reuniu, em oito encontros entre outubro e novembro, mais de 500 professores eleitos para negociar a PLR em nome de seus colegas.

O que era desafio para cada corpo docente ganhou uma dimensão política para toda a categoria: as comissões, formadas em escolas de tamanhos e linhas muito diferentes, foram decisivas para que o Sieeesp, pressionado, voltasse à mesa de negociações. Foi um exemplo que ficará para sempre registrada na história da categoria das professoras e dos professores.

Do Sinpro-SP

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