Sinpro Campinas consegue vitória na Justiça e colégio é impedido de demitir professor e diretor do Sindicato

A Justiça do Trabalho decidiu, em primeira instância, que o professor e História e diretor do Sinpro Campinas e Região, Paulo José Nobre, deverá ser reconduzido ao seu cargo junto ao Colégio Futura, de Campinas. A escola tentou demitir o professor por justa causa em decorrência de supostas queixas e denúncias. Como o professor também é dirigente sindical e estável, a dispensa só poderia ser feita por justa causa e o Colégio tentou atribuir ao professor atitudes faltosas. O inquérito judicial, que avaliou a existência das supostas faltas e a aplicação da demissão, apontou que não existem faltas que justificassem a decisão do Colégio.

A defesa feita pelo Departamento Jurídico do Sindicato desmontou cada um dos argumentos utilizados, apontando, ainda, o uso de provas forjadas como documento com datas adulteradas e e-mails.

Outro argumento que pesou favoravelmente ao professor foi o fato de que em ações coletivas movidas pelo Sindicato, o Colégio Futura foi forçado a majorar o salário de todos os docentes que demitiu e recontratou com salários inferiores, sob nova razão social e novo CNPJ. O Departamento Jurídico afirmou que a atitude da escola foi em retaliação ao professor e ao Sinpro Campinas por defenderem os interesses da categoria.

 

 

Com informações do Sinpro Campinas

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