Sinpro Campinas e Região: Por que os professores ainda não receberam o reajuste salarial?
O reajuste salarial dos professores da educação superior e básica ainda não está definido. O Sinpro reivindica, nos dois segmentos, reposição integral da inflação, aumento real e participação nos lucros ou resultados.
Na educação superior, as negociações ainda continuam. Além do reajuste de salário, outras quatro cláusulas da Convenção Coletiva estão em discussão (plano de saúde, bolsa de estudo em cursos de medicina, psicologia, direito e odontologia; creche e indenização adicional ao professor com mais de 50 anos). Foi estendido até o dia 1º de maio o prazo de validade da cláusula que garante assistência médico-hospitalar aos professores.
Já negociações da educação básica foram suspensas e o sindicato instaurou uma ação de dissídio coletivo na Justiça do Trabalho. Se não houver possibilidade de retomada do diálogo com o Sieeesp, representante patronal das escolas, caberá ao Tribunal Regional do Trabalho julgar a ação, decidindo sobre o reajuste e as demais cláusulas da CCT. Além da reposição salarial, o Sinpro também reivindica a extensão da validade da Convenção por dois anos, até fevereiro/2020. Há ainda uma proposta alternativa, caso a Convenção tenha apenas um ano de duração.
No sábado, dia 14, o Sinpro Campinas e Região fará uma assembleia com os professores da educação básica para traçar estratégias de luta e mobilização em defesa da Convenção Coletiva de Trabalho e esclarecer possíveis dúvidas dos docentes em relação à Campanha Salarial. Todos os professores, sindicalizados ou não, estão convidados a participar.
Reajuste retroage a março
Qualquer que seja o índice definido, ele é retroativo a março/2018, nossa data base. Antecipações salariais poderão ser compensadas somente depois que o percentual de reajuste for estabelecido e ainda assim, desde que o valor tenha sido discriminado no holerite como ‘antecipação’.