Sinpro-JF: Sindicato divulga comunicado aos professores do Granbery
No último dia 10 de maio, a Rede Metodista de Educação divulgou nota à sociedade comunicando que teve seu pedido de recuperação judicial aceito pelo juiz Gilberto Schäfer, da 2ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS). É preciso esclarecer, contudo, aos/às professores/as e técnicos/as administrativos/as das instituições metodistas de todo o Brasil que a notícia não implica o consentimento imediato à recuperação judicial em si, uma vez que todas as escolas do Grupo Metodista precisam apresentar, seu plano de recuperação à Justiça, assim como aos mais de 8 mil credores (créditos trabalhistas), no prazo de 60 dias, para então obter sua aprovação.
Além disso, nós, os sindicatos de professores e de auxiliares de administração escolar articulados nacionalmente em defesa dos direitos dos/as trabalhadores/as das instituições metodistas, informamos que garantimos uma vitória importante dentro deste processo: mesmo com o pedido de recuperação judicial, continua autorizado o prosseguimento das causas trabalhistas ainda em fase de conhecimento, ou seja, em que ainda não há sentença nem valor liquidado a ser pago aos/às trabalhadores/as das instituições metodistas pelos seus direitos. Segue autorizado também o ajuizamento de novas causas trabalhistas.
Enfatizamos que recuperação judicial não significa perdão de dívida e tampouco calote. A Rede Metodista de Educação e suas instituições continuam devendo aos trabalhadores os valores que já foram apurados, bem como os que ainda venham a sê-lo. Docentes e técnicos/as administrativos/as seguirão tendo total amparo de seus sindicatos na defesa de seus direitos e do pagamento, pela Educação Metodista, do que lhes é devido.
Atenção, professores/as e técnicos/as administrativos/as: quaisquer comunicados que recebam das instituições metodistas em que atuam devem ser levados ao imediato conhecimento das entidades sindicais para que estas tomem as providências necessárias. Orientamos os/as trabalhadores/as a não celebrarem nenhum acordo nem aceitarem nenhuma proposta sem antes discutir com sua entidade sindical.