Sinpro Macaé e Região: Sindicato participa de audiência no MPT para tratar dos direitos dos professores da CNEC
A direção do Sindicato dos Professores de Macaé e Região – SINPRO MACAÉ E REGIÃO, o jurídico da entidade e a Comissão dos Professores participaram nesta quarta-feira, 17 de junho, de audiência de mediação no Ministério Público do Trabalho (MPT), a fim de tratar de situação cada vez mais sensível, os descumprimentos que a Campanha Nacional de Escola da Comunidade (CNEC) vem praticando.
Na reunião, o Sinpro explicou que, dada a demora para a realização da audiência e considerando que a contraproposta já poderia ter sido apresentada para o sindicato, reforça que a decisão da GREVE é legítima. A presidente do Sinpro Macaé e Região, Guilhermina Rocha, ressaltou que as propostas apresentadas necessitam de ajustes, de acordo com a MINUTA aprovada em assembleia dos professores do dia 06 de junho. Os representantes da CNEC manifestaram que não tinham autorização por parte da instituição para negociar esse assunto. Diante dessa colocação, os representantes do Sinpro afirmaram que a situação chegou até aqui sem conclusão dada postura intransigente da CNEC, que teima em não respeitar os espaços de negociação.
Guilhermina Rocha acredita que esta postura da CNEC levou a categoria à greve. O sindicato fez três assembleias com os professores e ficou deliberado por entrar com pedido de mediação junto ao MPT e, caso não se resolvesse o problema do não pagamento, seguir com a ação judicial.
Diante do quadro instalado e das argumentações da direção do sindicato, o procurador sugeriu que a CNEC apresentasse os tópicos referente a proposta para constar em ata , o que foi solicitado pela CNEC encaminhar ao MPT e para o sindicato.
Agora a CNEC deverá encaminhar a sua nova proposta para o Sinpro Macaé e Região. O novo documento será analisado pelo departamento jurídico. Imediatamente após, o sindicato vai convocar nova assembleia para a categoria analisar, debater e deliberar.
Um resumo: Os professores da CNEC vem sofrendo reduções salariais arbitrárias desde do salário de março. A instituição apresentou uma proposta de redução salarial após esses descumprimentos propondo uma redução na hora-aula no valor de 19,50%, sem nenhuma consulta aos professores. Desde maio, em nossa primeira assembleia, foram encaminhadas à direção da CNEC as propostas. aprovadas. Foram várias tentativas e a instituição se fechou, não respeitando o processo de negociação. Os professores aprovaram o estado de greve, realizaram uma paralisação de 48 horas e no dia 15 de junho iniciaram a GREVE.