Sinpro Minas: Sindicato participa de programa na rádio Inconfidência sobre o Novo Ensino Médio

SINPRO MINAS PARTICIPA DE PROGRAMA NA RÁDIO INCONFIDÊNCIA SOBRE NOVO ENSINO MÉDIO

A presidenta do Sinpro Minas, Valéria Morato, participou nesta semana do programa Radiografia, da rádio Inconfidência, que discute assuntos importantes de Minas Gerais e do país. Em entrevista à jornalista Desirée Miranda, a presidenta do sindicato abordou as recentes alterações no novo ensino médio, que foram aprovadas no Senado.

O programa vai ao ar neste sábado (29/6), às 10h, na Inconfidência AM 880, e no domingo (30/6), às 8h, na FM 100,9 (Brasileiríssima). Quem não conseguir sintonizar no rádio pode ouvir pelo site www.inconfidencia.com.br.

Para Valéria Morato, as mudanças aprovadas pelos senadores passam longe dos reais problemas da educação brasileira, como o baixo investimento no setor e a falta de uma política nacional de valorização da carreira docente e de estruturação das escolas públicas. “Além disso, a proposta, que agora volta a tramitar na Câmara dos Deputados, mantém pontos negativos e muito preocupantes, como a possibilidade de parcerias com o setor privado para a oferta do itinerário de formação técnica e profissional, a manutenção da oferta na modalidade Ead e do notório saber”, critica Valéria Morato.

PL altera regras do novo ensino médio

O PL 5.230/2023 prevê a ampliação da carga horária mínima total destinada à formação geral básica (FGB) das atuais 1.800 para 2.400 horas. A proposta que estabelece o novo modelo para o ensino médio também muda as regras para os itinerários formativos.

Os itinerários formativos são disciplinas, projetos, oficinas e núcleos de estudo que os estudantes podem escolher nos três anos da última etapa da educação básica. Da forma como foram aplicados, no entanto, os itinerários receberam muitas críticas por proporem conteúdos e atividades de pouca valia para a trajetória educacional dos estudantes.

A nova proposta de reforma articula os itinerários formativos com as quatro áreas de conhecimento previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que são: linguagens e suas tecnologias, integrada pela língua portuguesa e suas literaturas, língua inglesa, artes e educação física; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias, integrada pela biologia, física e química; e ciências humanas e sociais aplicadas, integrada pela filosofia, geografia, história e sociologia.

Carga horária

Entre outros pontos, o texto aprovado amplia a carga horária mínima anual do ensino médio de 800 para 1.000 horas, distribuídas em 200 dias letivos. Essa carga horária mínima poderá ser ampliada, de forma progressiva, para 1.400 horas, considerados os prazos e as metas estabelecidos no Plano Nacional de Educação (PNE).

Da carga horária mínima total, 2.200 horas deverão ser compostas por conteúdos que tenham relação com a Base Nacional Comum Curricular, como matemática, português, artes e ciências, e por uma parte diversificada, que trate das características regionais e locais da sociedade, da cultura e da economia.

Itinerários formativos

Os itinerários formativos, articulados com a parte diversificada do currículo, terão carga horária mínima de 800 horas nos três anos de ensino médio e serão compostos de aprofundamento das áreas do conhecimento ou de formação técnica e profissional, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino. Caberá ao Ministério da Educação (MEC), com participação dos sistemas estaduais e distrital de ensino, elaborar diretrizes nacionais de aprofundamento de cada uma das áreas do conhecimento.

Com informações da Agência Senado

Do Sinpro Minas

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