Sob Bolsonaro violência contra os pobres recrudesceu; em particular contra mulheres e negros
Violência se abate, sobretudo, contra os pobres e periféricos. Governo federal estimula essa violência, que parte principalmente do presidente da República
Vídeo que circula nas redes sociais desde sexta-feira (5) mostra abordagem violenta da PMMG (Polícia Militar de Minas Gerais) em Itabira, Região Central do estado. Esse tipo de “fato não pode ser costumeiro”, questionou a coordenadora da Secretaria de Defesa das Diversidades, Direitos Humanos e Respeito às Etnias e Combate ao Racismo, Margot Johanna Capela Andras.
O caso ocorreu na Av. João Pinheiro, no Centro da cidade e resultou em duas prisões: homem, de 25 anos, e mulher, de 18 anos.
A violência contra os pobres e periféricos aumentou no governo Bolsonaro. Diante disso, é preciso sair da retórica e ir às ruas protestar. Os responsáveis diretos são os governantes que nada fazem efetivamente para confrontar e coibir essa violência desenfreada por parte das polícias em todo o País.
As imagens que circulam mostram um policial jogando a mulher no chão para ser algemada, mas no momento ela segurava criança de colo. Nas imagens, também, é possível observar outra criança que acompanhava a mulher enquanto ele tentava intervir na prisão. Um dos policiais o empurrava e depois alguns populares conseguiram conter a outra criança, que a jovem mulher segurava pela mão.
A Contee, por meio da Secretaria de Defesa das Diversidades, Direitos Humanos e Respeito às Etnias e Combate ao Racismo protesta contra essa violência diuturna que subjuga, sobretudo, a população mais pobre do País. Essa violência, em geral, é maior contra mulheres, negros e periféricos.
“Essa ocorrência de Itabira, foi mais uma de tantas, que não podem acontecer mais. E que precisamos repudiar e responsabilizar aqueles que se acharam no direito de cometer esses atos de violência inominável contra a população pobre”, criticou a dirigente sindical da Contee, professora Margot Andras.
Marcos Verlaine