ONU pede reconhecimento da Palestina como Estado soberano

Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, reiterou fim da guerra e do genocídio israelense contra a Faixa de Gaza e afirmou que representa uma urgência global

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, reiterou nesta terça-feira (16/09) que o fim da guerra de genocídio empreendida por Israel contra a Faixa de Gazarepresenta uma urgência global, dada a crescente complexidade do cenário e a necessidade de respeitar a soberania de ambos os povos.

Durante uma aparição pública, Guterres instou os líderes mundiais a usarem o debate de alto nível da Assembleia Geral da ONU, que será realizado de 23 a 29 de setembro, como uma oportunidade para discutir estratégias concretas que levem a uma solução de dois Estados, uma proposta que, segundo a organização, é o único caminho viável para alcançar uma paz duradoura na região.

O Secretário-Geral enfatizou que o reconhecimento da Palestina como um estado soberano é um passo fundamental e que o apoio dos 150 chefes de estado e de governo reunidos na Assembleia Geral pode representar um passo significativo nessa direção.

A ONU tem promovido essa postura em vários fóruns diplomáticos, com o objetivo de conter a escalada de violência, que, segundo alegações internacionais, faz parte de uma estratégia israelense para remodelar o cenário político do país.

No entanto, Guterres reconheceu que, no contexto atual, essa possibilidade parece cada vez mais remota, dado o aumento dos ataques e o número de vítimas civis. “Parece que Israel está determinado a ir até o fim”, disse ele, acrescentando que há evidências de falta de vontade de negociar um cessar-fogo ou libertar os reféns.

Além da situação no Oriente Médio, o Secretário-Geral destacou que a Assembleia Geral será um espaço fundamental para abordar outros desafios globais, como as divisões geopolíticas, a impunidade, a regulamentação da inteligência artificial e a pressão pela ação climática , questões que, segundo Guterres, estão sendo afetadas pelos ” excessos humanos e pela irresponsabilidade dos governos”.

“É hora de levar a sério”, concluiu o Secretário-Geral, em um apelo direto à comunidade internacional para agir com firmeza e responsabilidade diante de conflitos que ameaçam a estabilidade global.

Fonte
Opera Mundi

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