Região Oeste de SC tem grande participação na greve geral

Um levantamento das centrais sindicais informa que 40 milhões de trabalhadores e trabalhadoras deixaram de trabalhar na última sexta-feira (28). O dado é uma estimativa realizada a partir da relação dos sindicatos e categorias que aderiram ao movimento em todo o país.

Ao longo do dia, milhares de pessoas foram às ruas para protestar e realizar passeatas de apoio à greve e repúdio às reformas da Previdência e trabalhista. Em Chapecó, diversas categorias, entre elas parte dos professores da rede particular, cruzaram os braços.

A mobilização iniciou cedo, com a paralisação do transporte público por mais de três horas. As agências bancários do centro fecharam as portas e diversas categorias de trabalhadores participaram dos atos e caminhada pela Avenida Getúlio Vargas, no centro da cidade.

Em toda a região houve manifestações e atos contra as reformas da Previdência e trabalhista. O Sinproeste participou dos atos em Chapecó e nas regionais de Concórdia, Xanxerê e São Miguel do Oeste.

A paciência dos trabalhadores chegou ao limite e a rejeição ao governo de Michel Temer – que chega a 90% da população, segundo a pesquisa CUT/Vox Populi – ficou mais evidente do que nunca.

Resistência

Agora, os próximos passos dos movimentos social e sindical irão depender da reação do Congresso Nacional à greve. A insistência em aprovar as reformas trabalhista e previdenciária é grande, mesmo que isso signifique dar às costas à maioria da população. Caso as reformas passem, novas mobilizações e greves poderão ser convocadas, em resistência à retirada de direitos.

Do Sinproeste

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