Diretores da Contee participam de debates com movimentos sociais
O último fim de semana foi marcado pela participação de diretores da Contee em atividades promovidas pelos movimentos sociais. Em São Paulo, o diretor da Plena Carlos Virgílio Borges, presidente do Sinpro Campinas e Região, representou a Confederação na II Conferência Nacional da Frente Brasil Popular, que reuniu 350 militantes de diversas entidades e organizações para debater a crise brasileira e atualizar as tarefas políticas das forças democráticas e populares.
“A Frente Brasil Popular compreende que diante do avanço da restauração neoliberal a construção da unidade das forças democráticas, nacionais e populares é uma necessidade histórica. O que está em jogo é a soberania nacional e o restabelecimento da democracia. Não mediremos esforços para conter e derrotar o avanço do programa neoliberal e reacionária pela via da luta de massas”, diz a Declaração Política da Conferência.
“Diante da necessidade de dar continuidade ao acúmulo programático e de nos prepararmos para a batalha eleitoral de 2018, a Frente Brasil Popular precisa ter mais enraizamento social. Por isso, faremos um grande mutirão de trabalho de base utilizando uma metodologia de educação popular em todo o território nacional que culminará no Congresso do Povo. Politizar o processo eleitoral em torno da necessidade de um projeto de nação e avançar no enraizamento da Frente Brasil Popular constituem as metas sínteses do Congresso do Povo. Certamente será um rico processo de participação popular que envolverá partidos, movimentos populares, intelectuais, artistas, dentre outros.”
UNA LGBT
Por sua vez, a diretora da Plena da Contee Cristina Castro esteve, juntamente com outros 80 participantes de 23 estados brasileiros, no 1º Encontro Nacional de Jovens Lideranças Sociais sobre Direitos, Saúde e Participação Social da União Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (UNA LGBT), em Itabirito, Minas Gerais. Além da Confederação, Cristina representou também o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), cuja coordenação executiva a Confederação integra, e falou sobre “A educação, a comunicação e a cultura enfrentando o ódio e a intolerância” (veja a apresentação).
A apresentação de Cristina partiu do texto “Pergunta do milhão: Como combater a intolerância e o preconceito na internet?, escrito pela coordenadora-geral do FNDC, Renata Mielli. “Como resposta para a pergunta de um milhão, destaquei que nossa abordagem não deve ser no mesmo nível [de ódio e intolerância], e que às vezes perdemos tempo brigando entre nós mesmos quando o que é preciso ganhar mentes e corações”, relatou.
“Ainda que as mudanças aconteçam na legislação, temos que mudar usando nosso voto no ano que vem e trabalhando para que o povo vote em pessoas comprometidas com a transformação da sociedade, tornando-a justa, fraterna e humana”. Sobre a educação, Cristina citou todos os ataques ao setor — como Escola Sem Partido, reforma do ensino médio, Emenda Constitucional 95 (que congelou os investimentos públicos), dissolução do Fórum Nacional de Educação (FNE) — e enfatizou a importância da participação na Conferência Nacional Popular de Educação (Conape).
Por Táscia Souza