Sinpro Macaé e Região: Sindicato abre canal de denúncias para professores
Por mensagens, magistrados podem apontar falta de estrutura e condições sanitárias e de saúde na escola
O Sinpro Macaé e Região abriu um canal de comunicação para que os professores possam denunciar as instituições de ensino que não estão cumprindo o protocolo de segurança e higiene determinado pelo Decreto da Prefeitura Municipal de Macaé, o Plano de Retomada.
Sindicato faz cobertura nos municípios de Macaé, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Quissamã, Rio Bonito, Silva Jardim, Carapebus e Conceição de Macabu.
As denúncias deverão ser feitas através do whatsapp, pelo número (22) 99238-3413, por escrito. O texto deverá conter o nome da instituição e quais são os protocolos que ela está descumprindo. Não é exigido o nome do professor que fizer a reclamação. Para denunciar é preciso apontar o nome da escola e que se apresente, na medida do possível, imagens com fotos e vídeos. Todo o material e o nome do professor serão mantidos em absoluto sigilo.
As instituições de ensino que possuem a autorização da Fiscalização Sanitária de Macaé para realização das atividades educacionais presenciais devem seguir os cuidados e os regramentos sanitários estabelecidos.
Por isso, é necessário que os docentes denunciem toda forma de irregularidades, sejam elas: falta de material e equipamento necessário para o desenvolvimento das atividades escolares com segurança (EPIs, máscaras, álcool, itens de higiene de mãos); Falta de estrutura física do prédio (ventilação inadequada, espaços insalubres, etc.); Não cumprimento do distanciamento social de 1,5 m conforme o Plano de Retomada; Número de alunos/as e o rodízio; Condições inadequadas do transporte e alimentação escolar; Falta de pessoal para o cumprimento do trabalho de apoio pedagógico e administrativo e de pessoal para serviços gerais para a correta higienização dos ambientes e dos equipamentos escolares; Quantitativo de professores identificados com Covid-19.
O objetivo do canal é ouvir a categoria, colher os elementos necessários para que o Sinpro conteste com a realidade, aquilo que determinados setores que não colocam a vida das trabalhadoras e dos trabalhadores como prioritária.
De posse dessas informações, o Sinpro Macaé e Região vai exigir a fiscalização pelas autoridades sanitárias, para denunciar os casos em que o plano não estiver sendo cumprido.
O Sinpro Macaé e Região reforça o comprometimento com as demandas de segurança de vida dos profissionais da Educação, na luta pela saúde e por condições dignas de trabalho da categoria. Reforçamos que essas medidas só terão investigação efetiva se os demais órgãos também forem comunicados.
Do Sinpro Macaé e Região