As mulheres das centrais sindicais retomam agenda de lutas e prometem muita resistência
O Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais (FNMT) se reunião nesta segunda-feira (7), na sede da Força Sindical, na capital paulista para retomar os trabalhos do FNMT e formular novo plano de lutas.
Com a participação de representantes das seis centrais sindicais que fazem parte do FNMT (Força Sindical, CSB, CTB, CUT, Nova Central e UGT), as sindicalistas debateram a conjuntura e o efeito perverso das reformas do presidente ilegítimo Michel Temer na vida das mulheres.
“Debatemos as consequências da terceirização e das reformas trabalhista e previdenciária na vida das mulheres”, afirma Celina Arêas, representando a Secretaria da Mulher Trabalhadora da CTB, que teve a participação também da assessora Márcia Viotto. “Decidimos nos reunir mais habitualmente e elaborar formas de levar informação sobre o que as mulheres perdem a mais que os homens com as reformas”, diz Arêas.
De acordo com ela, as representantes das seis centrais decidiram implementar com mais garra os trabalhos do FNMT e “fortalecer a comunicação para nos contrapormos à mídia burguesa e à retirada de direitos que estamos sofrendo com esse governo ilegítimo”.
Além de ampliar a comunicação, as mulheres trabalhadoras decidiram “priorizar a formação para estarmos à altura das necessidades que temos nesta conjuntura adversa e participarmos do poder ao lado dos homens”, diz.
Além de tornar o FNMT ainda mais atuante, “queremos participar das reuniões das centrais sindicais que discutem as questões referentes à classe trabalhadora e ao país”, afirma Arêas. Ela reforça que as trabalhadoras querem Afinal, diz ela, “somos 52% da população e 48% do mercado de trabalho e temos plenas condições de atuar igual a qualquer homem”.
A próxima reunião do Fórum ocorrerá em setembro e já “estamos planejando diversas atividades para empoderar as nossas questões no mundo sindical e na sociedade, atuando firme para a revogação da terceirização ilimitada, da reforma trabalhista e impedir a aprovação da reforma previdenciária”, conclui Arêas.