Sinpro Campinas e Região: Eleição da nova diretoria da Apropucc começa na próxima segunda-feira, dia 8

A eleição da nova diretoria da Associação dos Professores da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Apropucc) será na próxima semana, de 8 a 12/11, por meio de votação eletrônica. A nova gestão comandará a Apropucc no biênio 2022/2023.

Conforme o Regimento Eleitoral e o estatuto da entidade, podem votar o professor e professora associado (a) à Apropucc, em pleno exercício de seus direitos estatutários. Além de professores e professoras que se associarem até o momento da votação.

O associado apto a votar receberá por e-mail o link com uma senha para a votação. Basta clicar no link recebido que o sistema de votação será aberto. Digite a senha e para validar o seu voto (será preciso informar o seu CPF). O voto é pessoal, intransferível e anônimo.

O link será enviado pelo e-mail [votacao@tafner.net.br], empresa responsável pela eleição online.

Durante a votação será disponibilizado um suporte técnico para resolver eventuais dificuldades

O edital com todas as regras para a eleição da nova diretoria está disponível na íntegra no site da empresa Tafner. Clique aqui para acessar!

Neste pleito haverá chapa única, a “Chapa 1: Educação pela Democracia”. Conheça os integrantes:

PRESIDENTE: Silvana Suaiden – Faculdade de Teologia
VICE-PRESIDENTE: Juliana Giosuelli Meirelles – Faculdade de Biblioteconomia
SECRETARIA GERAL: Arnaldo Lemos Filho – Faculdade de Direito
TESOURARIA: Liliana Aparecida de Lima – Faculdade de Psicologia
DIRETORES 1: Marcia Imaculada Souza – Faculdade de Psicologia
DIRETORES 2: Vitor Barletta Machado – Faculdade de Ciências Sociais
SUPLENTE: Fabio Eduardo Iaderozza – Faculdade de Economia

Leia na íntegra a Carta Programa da Chapa: Educação pela Democracia

Somos professores. Só isso deveria bastar para o início dessa carta que apresenta a composição da chapa única para a nova gestão da APROPUCC.

Somos aqueles e aquelas que escolheram professar conhecimento, saberes, compartilhar ciência. E fazemos isso no contexto de uma sociedade que cada vez mais espera dos professores apenas resignação, em uma resiliência acomodada e silenciosa que não denuncia as diferentes formas de opressão.

Acreditamos que a atividade docente deve ser um ato de resistência contra os que esperam o abaixar obediente de cabeças.

Estimulamos o pensamento crítico em uma sociedade que prega a conformidade; produzimos e ensinamos ciência em uma realidade negacionista, na qual a falsidade é considerada só mais uma estratégia; defendemos os Direitos Humanos para construir a
alteridade e empatia, sempre combatendo o ressurgimento do fascismo; acreditamos que podemos ser mais como seres humanos.

Aos que dizem que “as coisas são como são! respondemos que não, que as coisas não são
naturalmente assim, que elas são construídas cotidianamente e, por isso, podemos sempre fazer melhor se assim quisermos.

Vivemos tempos de destruição, de retrocessos civilizatórios, de inversão de valores… Um tempo no qual autoridades e empresários afirmam que a economia é
mais importante que as vidas de nossos familiares e amigos. E são esses os valores que tais pessoas esperam que os professores transmitam! Os valores do egoísmo,
da competição, da busca pela vitória sem preocupação com os meios.

Reside aí, por sinal, um dos elementos da crise de confiança na ciência! Pois ciência é trabalho coletivo, é PELA DEMOCRACIA debate franco, aberto, compartilhado.

Temos que lutar, portanto, para que em um mundo egoísta, a ciência não se torne egoísta e sirva a estes mesmos interesses, que enfraquecem tudo que ela pode ser e dá margem a autoritarismo. E a mesma tendência arrasta a fé das pessoas para discursos que atentam
contra a dignidade humana, diversa por natureza.

A defesa incondicional da democracia é o caminho que propomos, tendo ela como espinha dorsal o debate de ideias, a valorização do contraditório, a inclusão pela diferença, a liberdade de pensamento e expressão, oxigenando nosso compromisso com o futuro da classe trabalhadora e do povo soberano.

Temos sofrido golpes em nossos direitos e condições de trabalho, diante do estabelecimento de uma política nacional que não valoriza a educação, a ciência, a cultura
e as artes.

Muitas Instituições de Ensino Superior tendem a corresponder às demandas desse mercado predatório, preocupado com os lucros de sócios e acionistas, buscando enfraquecer a classe trabalhadora e, nesta, a categoria docente.

Entendemos que uma associação de professores dentro de uma universidade católica deve atuar buscando fortalecer a resistência contra essas tendências. Lutar pela ciência, pela construção de espaços de reflexão, de acolhimento e diálogo, conquistando e mantendo direitos.

É nosso dever lutar pelo aprimoramento de todas as qualidades que nos distinguem de outras instituições de ensino superior. E não podemos fazer isso sozinhos.

Estamos dispostos a assumir a dianteira, mas nossa força será tão grande quanto a nossa união. Juntos podemos mais, faremos mais, pois os desafios extrapolam a realidade dos nossos campi.

Do Sinpro Campinas e Região

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