MEC participa do Fórum de Reitores do Brics
Em missão em Moscou, na Rússia, Ministério também integrou Fórum de Reitores Brasil – Rússia – Belarus. Pasta reafirmou que cooperação acadêmica entre universidades do Brics é estratégica
OMinistério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), participa do Fórum de Reitores do Brics e do Fórum de Reitores Brasil – Rússia – Belarus. Ambos acontecem em Moscou, capital russa, entre 15 e 18 de outubro.
As atividades integram a Missão Acadêmica e Científica Brasileira à Rússia, da qual participou o secretário de Educação Superior do MEC, Alexandre Brasil, além de 38 representantes de mais de 20 das principais instituições de ensino e pesquisa do Brasil, entre os quais há 11 reitores e cinco pró-reitores. O programa incluiu visitas a sete universidades russas, incluindo a Universidade Estatal de Moscou Lomonosov.
O Fórum de Reitores do Brics tem como objetivo promover a cooperação acadêmica e científica entre os países-membros do bloco. O fórum busca fortalecer o diálogo entre os países, incentivando o desenvolvimento de redes de pesquisa colaborativa; programas de mobilidade acadêmica; troca de boas práticas em educação e ciência; e o alinhamento de políticas educacionais que contribuam para a inovação e o desenvolvimento sustentável nos países do Brics. Também se destina a discutir desafios globais comuns, como a internacionalização do ensino superior, o desenvolvimento de tecnologias emergentes e a inclusão educacional, a fim de aumentar a presença das universidades do Brics no cenário acadêmico global.
Alexandre Brasil pontuou a importância de encontros internacionais como esses. “Entendemos que encontros como este são estratégicos, por promoverem e fomentarem o diálogo entre nossos países para o fortalecimento da educação. O Brasil entende a internacionalização da educação superior e da pós-graduação não como um fim em si mesma, mas como um meio de se elevar a qualidade de ensino, pesquisa, extensão e inovação”, afirmou. O secretário lembrou, ainda, que o Brasil conta com mais de 300 instituições públicas e gratuitas e mais de 2.200 instituições privadas de ensino superior, somando quase 10 milhões de alunos. Isso confere ao país uma robusta estrutura para almejar uma internacionalização equilibrada entre os países.
De acordo com o secretário, a pluralidade cultural será a marca brasileira nos intercâmbios educacionais. “O Brasil voltou com o desejo de nos aproximarmos e oferecermos novas perspectivas aos nossos sistemas educacionais. Entendemos que o contato entre nossas instituições de ensino superior contribui para a proficiência em línguas do Brics e para a promoção de nossas línguas e culturas nacionais”, afirmou.
Entre as agendas, o representante do MEC integrou a mesa-redonda “Cooperação internacional russo-brasileira na área de humanidades: experiência, oportunidades e estratégias de desenvolvimento”, do Fórum de Reitores do Brics. Também participaram Andrey Loginov, reitor interino da Universidade Estatal Russa de Humanidades (RSUH), instituição que recebeu o secretário em visita; Rodrigo Soares, embaixador extraordinário do Brasil em Moscou; Konstantin Mogilevsky, vice-ministro da Ciência e Ensino Superior da Rússia; Alexander Shchetinin, diretor do Departamento Latino-Americano do Ministério das Relações Exteriores da Rússia; Dimitry Rozental, diretor do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Academia Russa de Ciências; além de representantes brasileiros.
Já no Fórum de Reitores das Universidades do Brasil, da Rússia e de Belarus, Alexandre Brasil integrou mesa na Lomonosov Moscow State University (MSU), junto a Viktor Sadovnichy, presidente da União Russa de Reitores. O reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e presidente da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), José Daniel Melo, também esteve na missão.
O secretário também visitou a Moscow State Linguistic University (MSLU), que ensina português há 60 anos. A instituição sediará a primeira aplicação de Celpe-Bras na Rússia.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Sesu