Contee e conselheiro de educação da China discutem parcerias e fortalecem laços

Na última terça-feira (10/12), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) foi ao encontro do Conselheiro de Educação da Embaixada da China no Brasil, Wang Zhiwei, em uma reunião que marcou o início de um diálogo promissor entre as instituições. O encontro teve como objetivo estreitar laços e trocar experiências sobre educação, políticas sociais e os desafios enfrentados pelos trabalhadores do setor em ambos os países.

Durante a reunião, Wang Zhiwei destacou a relevância dos sindicatos na China, classificando-os como peças fundamentais na formulação de políticas sociais. “Os sindicatos são essenciais para o desenvolvimento das políticas que beneficiam os trabalhadores e promovem a equidade”, afirmou. Ele se mostrou bastante interessado nas pautas defendidas pela Contee, com destaque para as propostas de regulamentação do ensino a distância (EAD), um tema de grande relevância no Brasil.

O Conselheiro também demonstrou solidariedade com os desafios enfrentados pela Contee desde o golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, ressaltando a importância da resistência das entidades de classe na defesa dos direitos trabalhistas e da educação pública.

O encontro foi descrito como muito positivo pelas duas partes. Além de apresentar suas respectivas pautas e desafios, ambas as instituições tiveram a oportunidade de conhecer melhor suas causas e estabelecer uma agenda para futuras colaborações. Para o próximo ano, está previsto o aprofundamento desse diálogo, com a realização de novas reuniões para fortalecer a troca de experiências e construir propostas conjuntas.

A audiência reforça a importância do diálogo internacional para o fortalecimento das políticas educacionais e sociais. O coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, disse que parcerias como essa são essenciais para a construção de uma educação pública, gratuita e de qualidade, em benefício de trabalhadores e estudantes.

“A troca de experiências com outros países é fundamental para o avanço da educação no Brasil. Ao aprender com as boas práticas internacionais e adaptar essas soluções à nossa realidade, conseguimos não apenas inovar, alargar os horizontes, mas também enfrentar as complexidades educacionais de maneira mais eficaz e transformadora, permitindo que o segmento esteja preparado para enfrentar os desafios internos e globais”, finalizou Gilson Reis.

Por Vitoria Carvalho, estagiária sob supervisão de Romênia Mariani