Sinpro Minas: Recusa das escolas em negociar cláusulas sociais revolta categoria

Revolta e indignação. Esses são os sentimentos frente à recusa do sindicato patronal em atender as reivindicações da nossa categoria. Reunidos/as em assembleia na quarta-feira (2 de abril), os/as professores/as reafirmaram a pauta reivindicatória e aprovaram a continuidade das negociações com o Sinepe MG (sindicato patronal).

Os temas tratados até agora na mesa de negociação são caros aos docentes. Liberdade de cátedra, proibição de terceirização, ultratividade, entre outros. São direitos que trariam mais qualidade de vida e trabalho. São pontos que não geram impacto econômico aos estabelecimentos de ensino, e ainda assim, foram rechaçados pelos donos de escola.

Os/as professores/as também exigem mais celeridade nas negociações. Nos últimos anos, o patronal arrastou as negociações como estratégia para adiar a assinatura da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), trazendo prejuízos financeiros à categoria.

Basta desse desrespeito! O que pedimos não é nada além de valorização! Queremos respeito dentro das salas de aula, queremos poder descansar depois da jornada de trabalho, queremos a garantia de que não vamos perder direitos que já conquistamos, queremos trabalho digno.

Isso é o mínimo para quem se dedica diariamente dentro e fora das salas de aula, garantindo um ensino de qualidade aos estudantes. Mas tem sido negado, ano após ano. Se não há impacto econômico para as escolas, qual é a justificativa dos proprietários? Por que não atender a reivindicações que vão melhorar o dia a dia dos trabalhadores?

Se há matrículas, alunos e lucro para os donos de escola é porque há trabalhadores que usam suas habilidades, conhecimento e tempo para exercer uma função essencial para a sociedade: educar. Nada mais justo que sejam bem remunerados e valorizados em seus ambientes de trabalho.

Junte-se a nós nessa campanha, participe das mobilizações e assembleias. Só vamos avançar com a união da nossa categoria!

Do Sinpro Minas

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo