Diretores da Contee se juntam aos 40 mil em marcha pela classe trabalhadora
Um amplo ato em defesa da agenda dos trabalhadores e trabalhadoras. Assim foi a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora realizada hoje (9) em São Paulo. Diretores da Contee e de entidades filiadas estiveram entre as mais de 40 mil pessoas que ocuparam a Praça da Sé e marcharam pela Avenida Paulista em direção ao Masp, unidas em prol de pautas como a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, a continuidade da valorização do salário mínimo, a igualdade de oportunidades e salários para homens e mulheres, o fim do fator previdenciário, o combate à terceirização, a exigência de transporte público de qualidade a preços justos para os trabalhadores e trabalhadoras e suas famílias.
O ato foi organizado pelas centrais sindicais CTB, CUT, CGTB, Força Sindical, Nova Central e UGT e teve participação ampla de movimentos sociais. A marcha também contou com a presença massiva da juventude, mostrando o comprometimento dos jovens trabalhadores com a luta por mais direitos trabalhistas e, consequentemente, uma sociedade mais humana e justa. A mobilização deste ano tem ainda um caráter importantíssimo frente às peculiaridades que marcam 2014: a Copa do Mundo e o ano eleitoral.
De acordo com o presidente da CTB, Adilson Araújo, os trabalhadores vão aproveitar a movimentação deste ano que recebe o campeonato mundial de futebol e ainda realiza as eleições presidenciais para entregar a pauta da classe trabalhadora aos candidatos à Presidência, inclusive para a presidenta Dilma Rousseff. Desta forma, as centrais sindicais pretendem pressionar o governo a dar prioridade às reivindicações trabalhistas. “O governo só tem a ganhar ao dirigir um olhar especial para a classe trabalhadora porque nós vamos lutar para evitar o retrocesso da tomada de poder pela direita e garantir a quarta vitória do povo brasileiro”.
Já o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, destacou que a grandeza da marcha reafirma a representatividade do movimento sindical. “Uma manifestação deste tamanho mostra que quando sentamos na mesa de negociação falamos em nome da classe. A pauta de reivindicações da classe trabalhadora não vem da cabeça dos dirigentes, responde ao anseio dos trabalhadores e a marcha com mais de 40 mil pessoas prova isso.”
Da redação, com informações da CUT e do Portal Vermelho