Mercantilização: Pearson projeta crescimento de 10% nos ganhos por ação

O grupo britânico Pearson, que atua nas áreas de educação e informação, obteve receita de 2 bilhões de libras esterlinas (US$ 2,67 bilhões) em 2011 com suas publicações digitais. Cerca de 600 milhões de libras esterlinas foram gerados nos países emergentes em que a empresa atua. Agora, a empresa espera projeta crescimento de 10% nos ganhos por ação, que devem alcançar 0,83 centavos de libra esterlina (US$ 1,28).

A principal fonte de receita das publicações digitais provem da área de educação nos Estados Unidos. O segmento de educação da Pearson representa cerca de 60% do faturamento do grupo, e os EUA têm o maior peso neste setor da empresa.

O grupo, responsável pelo jornal Financial Times e pela editora Penguin,  está focando nos emergentes para expandir suas operações, e Brasil e Índia são os principais alvos.

Em dezembro do ano passado, a Pearson anunciou a compra de 45% da Companhia das Letras, uma das editoras brasileiras mais renomadas. Uma das ideias é ampliar o acervo da biblioteca virtual da Pearson com obras da Companhia das Letras.

Em 2010, o grupo anunciou a compra dos sistemas de ensino da SEB (COC, Dom Bosco e Pueri Domus) por R$ 888 milhões.

No fim do ano passado, a empresa concluiu a compra da Connection Education, nos Estados Unidos, e da Global Education, na China, e anunciou a venda de sua participação no FTSE, instituto que cria e calcula índices para o mercado financeiro. A parcela foi comprada pelo grupo London Stock Exchange, que administra a bolsa de valores de Londres, por 450 milhões de libras esterlinas (US$ 704 milhões).

Fonte: Jornal Valor Econômico

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