E vem lá de São Paulo: Boletim do Sinpro ABC

SINPRO ABC apoia greve dos professores da rede estadual de ensino

Os professores do estado de São Paulo entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (16/03).

A decisão foi tomada pela categoria na última sexta-feira (13/03), reunida em assembleia no vão livre do MASP.

O encontro reuniu cerca de 10 mil professores ligados a APEOESP (Associação dos Professores do Estado de São Paulo).

A categoria reivindica:

* Aumento de 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior, rumo ao piso do DIEESE para PEB I com jornada de 20 horas semanais de trabalho;

* Pela implantação da jornada do piso;

* Nova forma de contratação dos professores temporários, com garantia de direitos, sem “quarentena” ou “duzentena”;

* Fim do fechamento de classes; reabertura das salas fechadas;

* Desmembramento das salas superlotadas;

* Aumento dos vales transporte e refeição;

* Pela transformação do bônus em reajuste salarial.

Solução para a crise: Reforma Política

Os protestos ocorridos em junho e julho de 2013 não sensibilizaram a classe política. Pelo menos é o que se percebe quase dois anos após os acontecimentos. A diferença com o momento atual é que parte da população está protestando basicamente contra o governo e seu partido. Só que há um equívoco político da oposição e da elite: mostrar insatisfação contra a corrupção é louvável, mas apontar seletivamente a presidenta Dilma e o PT como únicos responsáveis pelo descalabro não faz sentido, uma vez que outros partidos, como o PSDB, são alvos de investigação internacional, em especial na França, no caso “metrôgate”. Outro detalhe: o MBL (Movimento Brasil Livre), que está coletando assinaturas pedindo impeachment da presidenta, desconhece que a solicitação não tem amparo jurídico, pois crime de responsabilidade para a cassação de mandato só pode ocorrer por descumprimento da Constituição Federal, e não pelo impulso de indivíduos preconceituosos e inimigos da democracia institucional.

Por outro lado, não é digno sequer de comentários, a postura do grupo favorável a volta do regime militar, exatamente 30 anos após o início da redemocratização do Brasil (1985-2015).

Mas o sinal amarelo intermitente está ligado. Num momento conjuntural de crise política, nenhuma das partes pode radicalizar. Há necessidade de reflexão, de muita sensibilidade e diálogo. A repercussão que as Organizações Globo fez desde a manhã do dia 15/03 traz à tona, mais uma vez, que a mídia quer retomar e reconstruir o “padrão global” de comportamento do povo brasileiro, na direção do retrocesso nos destinos da Nação.

O problema da corrupção não é fato novo em qualquer lugar do planeta, mas no Brasil pode-se afirmar que as causas têm origem na legislação política, em particular no processo eleitoral, nas doações/investimentos de instituições privadas, que contamina o esquema de propinas, ou a relação corrupto/corruptor.

É preciso urgentemente uma Reforma Política no País, não com o atual Congresso, que só exala corporativismo, mas com uma Constituinte exclusiva e soberana composta por representantes da sociedade civil organizada.

Corrupção, intolerância e golpismo NÃO! Democracia e Reforma Política SIM!

Direção SINPRO ABC

Contrários à manipulação da midia

Direção do SINPRO ABC participa de ato pela manutenção dos direitos trabalhistas

Diretores e professores ligados ao Sindicato dos professores do ABC participaram na sexta-feira (13) do ato pela manutenção dos direitos trabalhistas, contra a corrupção e em defesa da Petrobras, em apoio ao governo Dilma e pela reforma política.

De acordo com os organizadores do evento, entre eles, a Central Única dos Trabalhadores, o movimento reuniu cerca de 100 mil pessoas na Paulista e na caminhada que terminou na Praça da República, centro de São Paulo.

Apesar da mídia tentar minimizar a participação dos trabalhadores no ato, que aconteceu em 24 capitais do País, nem a forte chuva durante o movimento, dispersou os manifestantes.

Para a organização do evento, a mobilização cumpriu seu papel. Por um lado, deixou claro à presidenta Dilma que ela deve governar ouvindo o povo, e não apenas o Congresso. Por outro, que a democracia é um valor inestimável para os movimentos sociais e que a Mídia não pode manipular as informações, para que apenas um segmento político seja punido e tomado como “bode-expiatório”.

De acordo com o presidente do SINPRO ABC, José Jorge Maggio, que participou ativamente da manifestação, é muito importante que o povo seja esclarecido sobre os reais interesses da mídia neste processo e que a Petrobras seja preservada como patrimônio Nacional.

Segundo ele, uma reforma política se faz urgente e necessária.

“Temos que colocar o povo nas ruas para que o sistema político seja reformulado e que os eleitos, verdadeiramente, representem a classe trabalhadora”. “Não podemos admitir que políticos exerçam seus mandatos defendendo interesses particulares e de uma minoria que explora e saqueia o País”.

O que os governos Dilma e Lula fizeram pela educação

Orçamento da Educação passou de R$ 18 bi no governo FHC para R$ 112 bi em 2014.
Acesso ao ensino técnico e superior – 9,5 milhões de estudantes.
18 novas universidades Federais foram construídas e 173 campi.
PROUNI beneficiou mais de 1,4 milhão de alunos com acesso à universidade.
Financiamento de 1,6 milhão de bolsas de estudo no Ensino Superior.
Educação em tempo integral
Criou o FUNDEB e aumentou o apoio financeiro aos estados e municípios.
No primeiro governo Dilma foram construídas mais de seis mil creches.
PRÉ-SAL vai destinar 75% dos royalties do petróleo (R$ 383 bilhões) à educação e 25% à saúde.

Nas ruas desde a ditadura

Para o Secretário-Geral da CUT, Sérgio Nobre, os trabalhadores não permitirão que a luta de milhares pela democratização do país escorra pelo ralo da intolerância.
“Se esse país conquistou a democracia foi por conta da classe trabalhadora. Muitas pessoas perderam a vida por isso e sob hipótese alguma a classe trabalhadora vai permitir retrocesso. O recado está dado e agora é continuar as lutas por nossos direitos no Congresso Nacional.” Todas as vezes em que se elege um governo do campo democrático e popular, os reacionários e golpistas se unificam para tentar derrubar. Porém, o governo precisa mudar alguns ministros neoliberais que nunca tiveram compromisso com a classe trabalhadora e derrubar as Medidas Provisórias (664 e 665) é um bom começo.

Para o ajuste fiscal é preciso taxar as grandes fortunas”,

SESI/SENAI – Assembleia Geral: 26/03

Convocamos todos os professores do SESI/SENAI para participarem da assembleia sobre a proposta patronal da Campanha Salarial 2015, que será realizada no dia 26/03.

Sua presença é fundamental para que a categoria avalie os itens que os patrões estão propondo.

Neste dia o ponto é abonado conforme acordo coletivo.

A assembleia será realizada no auditório do Colégio da Fundação Santo André – Rua Príncipe de Gales, 821 – Santo André – em dois períodos: manhã e tarde.

De acordo com email enviado pelo SINPRO MOGI autorizando a participação, os professores do Diadema, Mauá e Ribeirão Pires também poderão participar na Assembleia do SINPRO ABC.

 

Serviço:

Assembleia SESI/SENAI

Data: 26/03

Horário:

Manhã: 8h30 (1ª chamada) –09h (2ª chamada)

Tarde: 13h30 (1ª chamada) – 14h (2ª chamada)

Local: Rua Príncipe de Gales, 821 – Auditório do Colégio da Fundação Santo André.

Diário de classe volta à reunião com o Sesi e Senai

Os sindicatos da FEPESP levaram novamente à rodada de negociação os problemas relacionados ao diário de classe eletrônico do Sesi. Esse foi um dos principais temas da reunião de 13/03, em São Paulo.

Os representantes dos professores apontaram a falta de condições de trabalho para quem tem que usar o diário, além do aumento de tarefas decorrentes da sua implantação. Um dos dirigentes, que também dá aula no Sesi, mostrou uma advertência recebida porque não conseguiu lançar seu planejamento de aula a tempo!

Não bastasse o sobretrabalho, muitos professores estão gastando dinheiro do próprio bolso, usando o seu 3G para transferir os dados à plataforma.

Os sindicatos fizeram sugestões e deram prazo até a próxima reunião (19/3) para o Sesi apresentar respostas concretas. Para as entidades, uma das alternativas é a fixação de um prazo para que os problemas técnicos e operacionais possam ser resolvidos e para que os professores possam sugerir soluções antes da implementação plena do diário.

Senai

Nessa rodada de negociação, os sindicatos apresentaram reivindicações específicas dos professores das escolas e faculdades do Senai.

Entre os temas discutidos, estiveram os critérios de pagamento dos técnicos de ensino quando dão aula no Senai superior e a não responsabilização do professor pelo patrimônio danificado ou roubado.

Cláusulas econômicas

Os representantes patronais disseram que ainda não há resposta sobre as reivindicações econômicas. Neste pacote estão o reajuste de 10% nos salários, na hora-atividade e nos valores do vale-refeição e do vale-alimentação. Eles também informaram que o Sesi e o Senai estão revisando suas projeções orçamentárias em razão do baixo desempenho das indústrias paulistas.

Educação básica: reajuste salarial é de 9,41%

Professores e auxiliares da educação básica asseguraram 9,41% de reajuste salarial a partir de março. O índice repõe integralmente a inflação (calculada pela média de três indicadores: ICV-Dieese, INPC-Ibge e IPC-Fipe) e ainda garante aumento real de 2%.

É um reajuste que deve ser valorizado, principalmente porque, numa situação de custo de vida elevado e desaceleração econômica, recuperar toda a inflação e ainda garantir ganho real é tarefa difícil para qualquer categoria profissional.

O resultado de 2015 revelou o acerto da estratégia adotada nas negociações salariais de 2014. A formulação de uma política salarial de dois anos tornou possível projetar ganhos maiores não apenas no salário, mas também na Participação nos Lucros, que em 2015 sobe para 30%. (veja mais sobre a PLR)

Calcule o seu novo salário

O novo reajuste começa a valer nos salários de março, que devem ser pagos até o dia 7/4. Para conhecer o valor, use como base de cálculo o holerite de fevereiro/2015. Em geral, utiliza-se como referência o salário de março do ano anterior, mas o reajuste de 2014 foi definido tardiamente, no final de abril, e por isso o holerite de março estava desatualizado.

A escola que optar por não pagar a Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) em 2015 deve acrescentar 2,5% aos 9,41%, totalizando, assim, um reajuste de 11,91% a partir de março de 2015.

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