SinproSP: Mas afinal, e o reajuste dos salários?
Como já é do conhecimento de todos, o reajuste salarial para quem leciona na educação básica ainda não foi definido, porque as negociações com o sindicato patronal não foram concluídas.
A nossa pauta de reivindicações propõe como reajuste salarial a reposição integral da inflação acumulada nos doze meses anteriores à data base (de março a fevereiro) e aumento real correspondente a 50% da inflação.
O Sieeesp fez uma contraproposta, que foi recusada pela assembleia dos professores no dia 28/02. Duas novas rodadas de negociação estão previstas para os dia 12 e 19/03. Se surgir uma outra oferta patronal, ela será discutida em nova assembleia no SinproSP, já marcada para o dia 23.
Reajuste no ensino superior
A Convenção Coletiva dos professores do ensino superior foi assinada por dois anos e por isso, além dos direitos fundamentais, o reajuste salarial da data base também está definido na Convenção: é a inflação acumulada entre 1º de março de 2018 e 28 de fevereiro de 2019 (veja abaixo). As escolas que optaram por mudanças no plano de saúde terão que acrescentar aos salários mais 0,86%.
O cálculo da Inflação
O critério adotado há mais de vinte anos nas negociações salariais dos professores – no ensino superior e na educação básica – é a média aritmética de três indicadores: ICV-Dieese, INPC-Ibge e IPC-Fipe, acumulados nos doze meses anteriores à data base, ou seja, de março de um ano até fevereiro do ano seguinte.
O percentual definitivo depende ainda da variação dos preços em fevereiro. Até o momento, apenas o IPC-Fipe foi divulgado: o índice mensal ficou em 0,54% e o acumulado desde março de 2018 é de 4,13%. Falta agora conhecer o INPC-Ibge, que será publicado no dia 12 e finalmente, o ICV-Dieese, no dia 13/03.