Sinpro Minas repudia demissões na Sociedade Mineira de Cultura
Neste início de ano, o Sinpro Minas tem recebido vários relatos de demissões na Sociedade Mineira de Cultura – SMC. Já são mais de 100 professores/as demitidos/as na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas- e Colégio Santa Maria.
O Sinpro Minas repudia o fato de que muitas dessas demissões são de professores/as com estabilidade trabalhista, ou seja, que estão perto do período de se aposentar e também que estão afastados/as devido a tratamento médico. Além de não respeitar o direito à estabilidade garantido por lei, de acordo com relatos dos/as professores/as, a Sociedade Mineira de Cultura está levando as demissões direto à Justiça do Trabalho, passando por cima do direito à homologação no Sindicato.
O Sinpro Minas ressalta o atropelo aos direitos trabalhistas com esse tipo de ação, mas reafirma seu repúdio com relação a todas as demissões, que representam um impacto na vida da categoria docente, das/os estudantes e, consequentemente, na qualidade e valorização da educação.
Uma das demissões reportadas ao Sinpro é de um professor portador de necessidades especiais, que há quase 20 anos lecionava na PUC. A instituição marcou a data da homologação quando o docente estava fora do país, justamente representando a Universidade com a exposição de um artigo em um congresso. Para o Sinpro Minas, essa atitude coloca em contradição os valores “humanos” propagados por essa instituição católica e revela um total desrespeito e desvalorização de um profissional que já sofre com os reflexos de uma sociedade tão excludente e desigual.
Além disso, a maneira como a instituição vem conduzindo as demissões demonstra como o poder econômico está sendo usado de forma arbitrária, sem diálogo prévio com os/as professores/as e ignorando a realidade e condições desses/as profissionais.
O Sinpro Minas destaca que está tomando as medidas cabíveis nesses casos de demissões, em defesa dos direitos da categoria docente. Já iniciamos este novo ciclo com muitas denúncias de ataques a conquistas históricas, por isso, mais uma vez, reafirmamos a importância de estarmos cada vez mais unidos/as. O Sinpro segue aberto e atento às demandas dos/as professores/as. Não se esqueça que homologar no Sindicato é um direito e que seguimos firmes por nenhum direito a menos!