Sinpro-JF: O assassinato de Flávio Migliaccio

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Em meio a tantas mortes a gente pode se anestesiar com apenas mais uma e esquecer que nenhuma morte é de um qualquer. Todo mundo tem parentes, amigos, conhecidos, inimigos. Pessoas geram ações, emoções. Em meio a tantas mortes a gente pode se anestesiar com apenas mais uma e esquecer que nenhuma morte é de um qualquer. Todo mundo tem parentes, amigos, conhecidos, inimigos. Pessoas geram ações, emoções.

Flávio Migliaccio, entre tantos papéis importantes no cinema e na televisão, foi (é, para muitos é e sempre será) o Tio Maneco. Até hoje (diagnostiquem-me) cumprimento um bule quando vejo. Foram aventuras que educaram uma geração (e que podem ser vistas em canais digitais e seguir educando).

Por isso, já é uma perda grande. Maior ainda, pelo bilhete que deixou.

Sentir-se velho não é sentir-se inútil, a não ser que o Estado faça isso com você.

Sentir que a humanidade não deu certo é perceber que as pessoas não aprenderam com erros passados e seguem repetindo (ou agravando) as situações no presente. Lidar com pessoas é difícil, mais ainda com idiotas. Que provavelmente não vão entender este texto.

São essas pessoas que cortam salários de professores, que limitam investimentos para a saúde, que impedem que jovem sejam nutridos de comida, educação e jogo.

Poderia me referir a sociólogos, economistas, padagogos, mas recordo Fausto Wolff para afirmar: quem matou Flávio Migliaccio foi o Estado.

Cuidemos das crianças de hoje.

Por Gustavo Burla
Diretor de Comunicação do Sinpro-JF

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