Defesa do Insaes integrou a pauta da marcha da juventude em Brasília

Marcha da juventude 5Na marcha inédita promovida nesta terça-feira (2), em Brasília, por estudantes, jovens da cidade e do campo, trabalhadores, feministas, juventudes partidárias e ecumênicas, coletivos LGBT, de cultura, meio ambiente e das periferias, dentro da Jornada de Lutas da Juventude Brasileira, a Contee e a UNE incluíram a defesa da criação do Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes).

A Contee foi representada na marcha pela coordenadora da Secretaria de Assuntos Institucionais, Nara Teixeira de Souza. Em nota pública conjunta, as duas entidades destacaram que “nós, que representamos os trabalhadores e estudantes do setor privado, conhecemos de perto a realidade no ensino superior particular no Brasil e defendemos a criação do Insaes como instrumento do Estado na tarefa de assegurar educação de qualidade no país, desde que respeitadas as atribuições e entendimentos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e do Conselho Nacional de Educação”.

Leia aqui a nota completa da Contee e da UNE em defesa do Insaes

Marcha da juventude 3Reivindicações

Os jovens estudantes e integrantes de movimentos sociais percorreram a Esplanada dos Ministérios para reivindicar ações como educação pública de qualidade, políticas públicas para a juventude no campo e combate ao racismo e à violência contra os jovens.

Ao longo da marcha, que terminou em frente ao Congresso Nacional, os representantes dos movimentos sociais expuseram os principais eixos de reivindicação da jornada que são a destinação dos royalties do petróleo para a educação; trabalho decente para a juventude; reformas política e agrária; e a democratização da comunicação – todas reivindicações também apoiadas pela Contee.

Segundo o presidente da UNE, Daniel Iliescu, a educação é um tema central da mobilização. “Existe uma bandeira principal que é a destinação dos royalties do petróleo e do Fundo Social do pré-sal para financiar a educação. O investimento de 10% do PIB na educação pode ser viável sim, desde que aproveitados os royalties do petróleo. Queremos chamar a atenção da sociedade, do Congresso e do governo.”

A juventude rural também marcou presença na marcha, em defesa de políticas públicas que se adequem às especificidades do campo. Além da reforma agrária, a melhoria do acesso à educação no meio rural é um dos pleitos.

A agenda da educação também foi defendida pela União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), que defende uma ampla reforma no sistema de ensino., de modo que os jovens saiam do ensino médio preparados para ingressar na universidade e no mercado de trabalho.

A marcha contou, segundo as estimativas da organização e da Polícia Militar, com cerca de 4 mil participantes. A expectativa da organização da jornada de lutas é que uma comissão seja recebida na próxima quinta-feira (4) pela presidenta Dilma Rousseff para apresentar a pauta de discussões.

Da Redação, com informações da UNE e da Agência Brasil

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