Sinpro-Rio: Assembleia rechaça o reajuste zero proposto pelos patrões do ensino

O Sinpro-Rio realizou no sábado, 12 de dezembro, assembleia sobre a Campanha Salarial 2020 da Educação Básica, na qual professoras e professores aprovaram, por unanimidade, maior autonomia à direção do sindicato na mesa de negociações e criação de campanha denunciando que os donos das escolas aumentam as mensalidades, mas propõem reajuste salarial zero aos professores.

Sob o mote “Educação Básica: professores/as exigem reajuste salarial!”, a assembleia foi iniciada com informes da Comunicação, Jurídico, Mobilização, Escola do Professor e Fundo Emergencial Solidário.

Posteriormente, foi lembrado que o patronato, no primeiro momento da pandemia, se recusou a discutir a Campanha Salarial. Mesmo com a pauta de reivindicações na mesa desde março, o patronato afirmou que só negociaria quando as escolas fossem abertas. Quando isso aconteceu, o Sinpro-Rio imediatamente procurou o sindicato patronal e ficou surpreso ao ouvir que o reajuste seria zero e, além disso, apresentaram propostas com parcelamento do pagamento de férias e 13° salário, e redução salarial.

O presidente do Sinpro-Rio, Oswaldo Teles, destacou, de início, a campanha da greve pela vida. “Foi uma luta vitoriosa. Se não tivéssemos feito a greve, haveria muito mais mortes no Rio de Janeiro. O patronato negou a pandemia e saiu derrotado. No entanto, continuamos na luta, pois fecham as escolas públicas, universidades públicas, tribunais, mas mantêm as escolas particulares abertas, ameaçando vidas”.
Sobre as reuniões com o sindicato patronal, referentes à Campanha Salarial, Oswaldo Teles taxou como horrorosa a pauta apresentada pelos donos das escolas: “Não vamos assinar qualquer pauta que tire os direitos do professor e da professora.”

O dirigente destacou as propostas a serem deliberadas pelas professoras e professores na assembleia: maior liberdade para negociar a pauta da categoria e a realização de uma campanha de denúncia do aumento das mensalidades das escolas, onerando pais, estudantes e responsáveis, ao mesmo tempo em que os patrões se recusam a reajustar o salário de professoras e professores.

Do Sinpro-Rio

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