Fepesp: A vacina e os educadores: na linha de frente, com escolares aglomerados, requer vacinação para segurança
A boa notícia é que já começamos a vacinar os profissionais da saúde no Brasil. A má notícia: o desgoverno federal, a incompetência do ministro da Saúde e a agressividade infantil do ministro das Relações Exteriores atrasam a produção de vacina no país. Índia, China e Rússia, que fazem parte do grupo econômico dos BRICS como o Brasil, tem vacina própria – e Bolsonaro agrediu todos eles, que agora não querem cooperar com o país.
A vacinação de professores é fundamental para garantir qualquer plano de retorno seguro às aulas.
O anúncio do governo do Estado pela volta às aulas em 1º de fevereiro esbarra na evidência de que a pandemia não enfraqueceu. Pelo contrário: a maior parte de São Paulo regride agora para a fase vermelha, com aceleração da transmissão do novo coronavírus.
Como disse Celso Napolitano, presidente da Fepesp, apenas ‘um número ínfimo’ de escolas estão preparadas para aplicar protocolos de prevenção de contaminação – o que reforça a necessidade de incluir os educadores – professores, auxiliares, pessoal administrativo, todos que tem contato com escolares – nos grupos prioritários de vacinação.
LIMINAR GARANTE EDUCADORES EM GRUPO DE RISCO – é importante lembrar também que temos duas decisões judiciais que protegem professores enquanto permanecem os efeitos da pandemia. No primeira, obtida pela Federação e sindicatos integrantes já em março do 2020, exclui os professores em grupos de risco (idade, portadores de comorbidades ou doenças crômicas) da participação em atividades presenciais. E também, ainda está em vigor a liminar obtida em Outubro que veda a convocação de para atividades presenciais de professores que vivam com pessoas em grupos de risco, incluindo idosos, grávidas ou parturientes.
Procure imediatamente o seu sindicato se você enquadra se você se enquadra em alguma dessas condições e está sendo indevidamente convocado pela escola.