Guedes insinua volta do auxílio emergencial, mas quer parcela de R$ 250
Ministro da Economia diz que retorno do benefício depende de "contrapartidas" fiscais
O ministro da Economia, Paulo Guedes, insinuou nesta quinta-feira (11) um retorno do auxílio emergencial para 2021. Segundo ele, no entanto, o benefício deve ser ainda menor em relação aos R$ 600 e R$ 300 que estavam sendo pagos no ano anterior.
“As camadas protetivas que eram 600, caíram para 300, agora podem descer digamos pra 250”, disse o ministro, ao comentar que Saúde e Economia precisam se recuperar juntas.
Apesar de reconhecer a urgência do retorno do benefício, Guedes também insistiu na necessidade de contrapartidas para compensar os gastos. “Reconhecemos a necessidade e gostaríamos de fazer antes, mas qual a contrapartida [fiscal]?”, afirmou mais cedo em evento promovido pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA).
”Vamos estender o auxílio porque há um recrudescimento da crise na saúde. Mas, por favor, qual a contrapartida que temos? Como proteger as futuras gerações? E se o ano inteiro for assim? E se a pandemia continuar por seis meses, oito meses, o ano inteiro? Qual a contrapartida?”, completou.
Os comentários do ministro sobre o benefício ocorreram após o próprio presidente Jair Bolsonaro admitir a necessidade do retorno dos pagamentos. Segundo o mandatário, o auxílio deve retornar em março e se estender por três a quatro meses.
Com informações da Folha de S.Paulo