Sinpro-Rio: Categoria debate intransigência dos patrões na Campanha Salarial 2021

Reprodução/Sinpro-Rio

Foi aprovada, por unanimidade, a rejeição à proposta patronal que não atende às necessidades da categoria (veja abaixo) e a diretoria foi autorizada a agendar nova data para a próxima assembleia.

No início da assembleia, foram apresentados informes sobre atos e carros de som nas ruas e na porta de escolas, além de um ato especial na entrada da TV Bandeirantes. O Jurídico informou ainda que o recesso, vital para o descanso de docentes e estudantes, faz parte do calendário escolar apresentado no início do ano letivo, que tem que ser seguido.

Logo após, foi dado informe sobre a reunião paritária mais recente, lembrando que o patronato havia proposto, anteriormente, 1% de reajuste a partir de outubro e mais 1%, a partir de fevereiro. Diante da pronta negativa do Sindicato e da pressão provocada pelas ações na porta das escolas, o patronato apresentou uma outra proposta: 2% no mês em que a Convenção for fechada e mais 0,5% a partir de fevereiro. Novamente, o Sinpro-Rio rechaçou a proposta que não chega nem perto do INPC de 2019 e 2020. O Sindicato propôs, então, que se vá a dissídio coletivo na Justiça, já que o patronato afirmou ter chegado ao máximo do que pode oferecer.  No próximo dia 13, haverá uma nova paritária para sabermos a postura do sindicato patronal.

O presidente do Sinpro-Rio, Oswaldo Teles, abriu sua fala registrando que a assembleia estava sendo realizada com dirigentes presentes no auditório do Sindicato e os demais participantes em casa. Falou da importância do ato “Fora, Bolsonaro”, para o qual os dirigentes estariam se encaminhando em seguida.

Fala de Oswaldo Teles: “Mais uma vez, não houve avanço nenhum, saindo de 2% para 2,5%, parcelados.

Sabemos que o momento é muito difícil e que alguns sindicatos estão fazendo acordo abaixo do INPC, com manutenção de cláusulas sociais, mas nunca com proposta tão pequena quanto no Rio. O patronal se escora neste governo para fazer uma proposta irresponsável como estão fazendo. Já que disseram que chegaram no limite, vamos ao dissídio coletivo para que a Justiça decida, pois o que está chegando ao limite é a intransigência patronal. Vamos continuar em campanha, na luta, demonstrando nossa indignação nas ruas e nas redes sociais”.

O dirigente lembrou que, pela nova lei trabalhista, não dá para entrar em dissídio sem que o patronal concorde e finalizou: ”Sabemos que esta dificuldade se dá em todo o Brasil. Vamos para o enfrentamento contra um governo fascista, genocida, que está matando milhares de brasileiros. Vamos à luta, conquistar nosso reajuste e derrubar este governo fascista.”

(Nesta assembleia, pela primeira vez durante a pandemia, respeitando todos os protocolos sanitários e as regras de distanciamento social, o Sinpro-Rio realizou uma assembleia simultaneamente presencial e virtual. Vejam as fotos e o vídeo abaixo. Fotos: Américo Vermelho).

Do Sinpro-Rio

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