PCdoB completa 100 anos ao lado da classe trabalhadora e dos interesses nacionais
Por Professora Francisca e Marcos Aurélio Ruy*
O Partido Comunista do Brasil completa 100 anos de existência, nesta sexta-feira (25). O partido mais antigo do Brasil e ao mesmo tempo o mais revolucionário, no melhor sentido do termo. Um partido que nasceu para se opor à opressão capitalista e lutar pela construção do mundo novo comandado pela classe trabalhadora.
Com valorização do trabalho porque “sem o seu trabalho, um homem não tem honra e sem a sua honra se morre, se mata. Não dá pra ser feliz”, como diz Gonzaguinha (1945-1991). Por isso, o PCdoB defende o trabalho decente.
Porque com trabalho decente, todas as famílias podem viver em harmonia, em paz e com todos os seus direitos respeitados. Todas e todos com moradia, alimentação, transporte, em suma qualidade de vida.
E com isso, as filhas e filhos da classe trabalhadora poderão se desenvolver plenamente e constituírem-se em adultos felizes e essa felicidade ser transmitidas às novas gerações, com a cultura da paz, da vida e da valorização da ciência, da cultura e do saber. Com os direitos sociais e individuais respeitados. Os direitos humanos para todas e todos.
São 100 anos de lutas para construir um mundo de justiça, de respeito ao semelhante e através do trabalho construir a igualdade de direitos, a começar por educação de qualidade, inclusiva, amplamente democrática e com respeito à diversidade. E em defesa da saúde pública, pela manutenção e melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Comida, diversão e arte e saída para qualquer parte” como cantam os Titãs. Porque a porta do PCdoB está sempre aberta para todas e todos que acreditam na igualdade, no respeito à vida.
O partido da mulher livre e dona do seu próprio nariz. O partido da juventude e da infância, o futuro da nação. O partido do antirracismo, das cotas raciais e sociais nas universidades. O partido pelo respeito à cultura e às terras dos povos indígenas. O partido dos idosos, que construíram o nosso presente. O partido da população LGBTQIAP+, para que a dignidade humana prevaleça sempre.
Enfim o partido do ontem, do hoje e do amanhã. Um partido que sabe que “aqui vive um povo que merece mais respeito. Aqui vive um povo que é mar e que é rio e seu destino é um dia se juntar” porque “o canto mais belo será sempre mais sincero”. Um partido que sabe que “aqui vive um povo que cultiva a qualidade. Ser mais sábio que quem o quer governar”, como cantam Milton Nascimento e Fernando Brant.
O partido da Guerrilha do Araguaia para pôr fim á ditadura fascista. O partido posto na ilegalidade quase que toda a sua existência por resistir à burguesia insana. O partido das lutas populares, da organização popular para assim construir o novo e “o novo sempre vem”, como bem disse Belchior.
Em seus 100 anos, o PCdoB sempre esteve nas principais lutas desse povo. Cientes de que um dia construiremos juntos o Brasil dos nossos sonhos. O Brasil do amor, da paz, do conhecimento, da preservação ambiental, da ciência, do esporte, da vida.
Por isso, juntos cantamos de Jorge Mautner:
A bandeira do meu partido
É vermelha de um sonho antigo
Cor da hora que se levanta
Levanta agora, levanta aurora
Leva a esperança, minha bandeira
Tu és criança a vida inteira
Toda vermelha, sem uma listra
Minha bandeira que é socialista
Estandarte puro da nova era
Que todo mundo espera, espera
Coração lindo, no céu flutuando
Te amo sorrindo, te amo cantando
Mas a bandeira do meu partido
Vem entrelaçada com outra bandeira
A mais bela, a primeira
Verde e amarela, a bandeira brasileira
Contra o fascismo e todo tipo de opressão. Assim é o comunismo defendido pelo PCdoB. O partido do bem-estar comum, do compartilhamento, da alegria e da felicidade.
Professora Francisca é secretária de Assuntos Educacionais e Culturais da Apeoesp – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, secretária de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE) e secretária-adjunta de Finanças da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Marcos Aurélio Ruy é jornalista.