A um ano de constituir paridade nas direções, CUT dá início a curso sobre inserção das mulheres na sociedade

Escrito por: CUT- Secretaria Nacional de Mulheres

A constituição da sociedade capitalista e a inserção das mulheres. Esse é o tema do 1º módulo do curso de formação UNICAMP-CESIT/CUT-SNMT, que teve início, no Instituto Cajamar na última segunda-feira (12).

Ao abrir o evento a Secretária Nacional de Mulheres, Rosane Silva, disse que “o curso é a concretização de um sonho do Coletivo Nacional de mulheres, que só foi possível porque a CUT tem a formação como uma de suas prioridades e a SNMT contou com a parceria do CESIT para construir coletivamente o projeto.”

“Falta um ano para aplicarmos a paridade na CUT nacional e estaduais, isso significa que queremos mulheres nos espaços de poder, mais mulheres comprometidas com a luta feminista e os direitos das mulheres, um dos objetivos do curso é exatamente empoderar as mulheres nesta perspectiva”. Enfatiza Rosane Silva.

Uma das características desse curso é o fato de não se resumir a transmissão de conteúdo. É também um projeto de pesquisa, investigação e reflexão, cujo resultado dependerá da trajetória do grupo.

O professor Dari Krein, da UNICAMP – CESIT mencionou que ao optar por essa atividade a instituição aposta num projeto que pode ser construído coletivamente.

“Estamos motivados porque abrimos uma perspectiva interessante para avançar nas pesquisas de gênero e ter estratégias para discussão de políticas públicas para avançarmos na construção de uma sociedade diferenciada, onde não haja discriminação de gênero, a diversidade seja respeitada e não exista a exploração de um ser humano por outro.

O Secretário Nacional de Finanças da CUT, Quintino Severo, mencionou a importância da formação para todos os trabalhadores e trabalhadoras.

Mencionou que neste ano temos dois imediatos: primeiro, nos envolvermos na disputa de projeto que está colocada hoje para a na sociedade, pois é nossa responsabilidade não deixar que haja retrocessos. Um segundo desafio é colocar o plebiscito como centro da nossa militância. E uma oportunidade de recolocar o debate sobre a reforma política, que é essencial para ampliar a democracia e garantir mais espaço para as mulheres.

E para finalizar mencionou que a partir de 2015 teremos paridade na estrutura horizontal da CUT e para isso “temos que fazer um grande esforço para aprofundar debate político sobre a paridade, e isso exige que seja colocado como prioridade o coletivo e não o individuo.

Da CUT

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