Acesso de jovens negros e pardos à universidade triplicou em dez anos

Divulgada nesta quarta-feira (28) pelo IBGE, a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2012 mostra que a de jovens estudantes de 18 a 24 anos que cursavam o nível superior cresceu de 27,0%, em 2001, para 51,3%, em 2011. No caso de alunos negros e pardos, a frequência no ensino superior saltou de 10,2% em 2001 para 35,8% em 2011. No entanto, percentual ainda é bastante inferior à proporção apresentada pelos jovens brancos, cujo índice saltou de 39,6% no primeiro ano do século XXI para 65,7% registrados dez anos depois. No geral, a fatia de estudantes universitários com até 24 anos cresceu de 27,0% para 51,3%


Melhorias na educação

A SIS 2012 também revelou melhoria na educação na última década, sobretudo na educação infantil. Nesse setor, o percentual de crianças de zero a cinco anos frequentando a escola cresceu de 25,8% para 40,7%. A escolarização de crianças de seis a 14 anos está praticamente universalizada, alcançando 98,2% em 2011.

Já entre os adolescentes de 15 a 17 anos, faixa em que a evasão escolar é maior, 83,7% frequentavam a rede de ensino no ano passado. Desses, contudo, apenas 51,6% estavam na série adequada para a idade. Em 2001, o percentual desses adolescentes na escola era um pouco menor, correspondente a 81%. Além disso, no início da década, somente 36,9% nesta faixa etária estavam no ensino médio, o que revela uma alta defasagem idade-série.

O avanço na taxa de frequência desses jovens ao ensino médio foi ainda mais significativo para aqueles que pertencem às famílias com menores rendimentos, parcela da população em que o índice saltou de 13%, em 2001, para 36,8%, em 2011. Entre os pretos e pardos, o aumento foi de 24,4% para 45,3%.

Todas as informações do estudo podem ser obtidas no site do IBGE

Da redação, com informações do IBGE

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