Alba condena a agressão israelense contra o povo palestino

A Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), durante a 24ª sessão ordinária do Conselho de Direitos Humanos da ONU, condenou as violações dos direitos humanos cometidas por Israel contra a Palestina e a recusa de Tel Aviv de cumprir recomendações da ONU.

A delegação do Equador, em nome da Alba, defendeu a reivindicação deste povo de construir um Estado independente e reafirmou a necessidade de ser encontrada uma solução pacífica no conflito no Oriente Médio. A declaração condenou ainda a construção de assentamentos nos territórios ocupados, crimes contra civis e assassinatos extrajudiciais.

“O governo israelense continua violando o direito internacional humanitário e submetendo o povo palestino a condições de vida que podem acarretar em seu desaparecimento físico”, denunciou o representante cubano, Juan Antonio Quintanilla.

Ele lembrou que Tel Aviv priva essas pessoas de direitos básicos, incluindo o da autodeterminação, o uso da força armada contra civis, incluindo crianças, mulheres e idosos, e é responsável por detenções arbitrárias e maus tratos aos detidos.

Em sua declaração ao Conselho, Quintanilla alertou sobre a recusa de Israel de cooperar com o Exame Periódico Universal, ao qual se soma sua longa e persistente resistência a cumprir obrigações internacionais básicas.

Um aviso semelhante foi realizado pela Venezuela, que condenou o total desrespeito de Israel às recomendações do Conselho de Direitos Humanos. O país alertou a possibilidade de que o regime israelense acabe com a ocupação dos territórios palestinos e no Golán sírio e volte às fronteiras de 1967.

Da Prensa Latina

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