Após a vitória de Lula, Brasil volta ao centro do debate ambiental

A vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem trazido boas notícias para o Brasil também na arena internacional, com o país voltando a ser requisitado no debate sobre as pautas ambientais.

O banco finlandês Nordea Asset Management, que havia vetado títulos de renda fixa do Brasil em 2019 em razão da escalada do desmatamento na Floresta Amazônica sob o governo Bolsonaro, suspendeu os vetos com efeito imediato.

Em comunicado, a instituição justificou a medida referindo-se às promessas feitas por Lula para garantir a preservação do bioma. O banco também mencionou a possibilidade de retorno de Marina Silva ao Ministério do Meio Ambiente como um fator positivo.

Além disso, o Fórum Brasileiros de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (FBOMS), que reúne mais de 20 siglas ligadas à pautas climáticas e ambientais, enviou carta direcionada à Lula e ao vice Geraldo Alckmin na qual pede que o Brasil sinalize disposição em sediar a COP30, marcada para 2025.

A Conferência das Partes das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP) é uma cúpula da ONU que reúne os líderes mundiais para debater as mudanças climáticas e temas relativos ao meio ambiente. Sob Jair Bolsonaro, o Brasil recusou a possibilidade de sediar o evento em 2019 e teve sua participação na COP26 marcada por falas negacionistas do presidente e pouco protagonismo do país nas negociações.

Lula participará da COP27

A COP27 acontece entre os dias 6 e 18 de novembro no Egito. Cerca de 90 líderes irão participar da conferência, exceto Bolsonaro. O presidente egípcio, Abdel Fatah Al-Sissi, convidou Lula para participar do evento, que confirmou presença, segundo a presidente do PT Gleisi Hoffmann.

Com informações das agências

CTB

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