Assegurada antecipação salarial 5,13% para docentes da educação superior em fevereiro

Os professores das instituições particulares de educação superior em Goiás terão seus salários reajustados em 5,13%, a partir de 1º de fevereiro, três meses antes da data-base, que é 1º de maio.

Segundo informa o professor Alan Francisco de Carvalho, presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás), a nova convenção coletiva firmada com o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior do Estado de Goiás (Semesg) representa reposição imediata de 80% da inflação de 6,41%, projetada para o período de 1º de maio de 2012 e 30 de abril próximo.

A convenção prevê que, em 1º de maio, uma vez oficialmente definidos os índices da inflação desse período de um ano, a diferença, hoje projetada em 20%, será imediatamente acrescida aos salários, bem como o que venha a ser negociado a título de ganho real.

A prática do Sinpro Goiás de realizar campanha salarial antecipada, que teve início em 2011, tem alcançado resultados altamente positivos, traduzindo-se em ganhos reais de salários para os professores. A atual campanha, iniciada em outubro passado, também já assegurou reajuste entre 5% e 9%, a partir de 1º de janeiro, para os professores da educação básica do interior do estado.

PUC Goiás

Ainda quanto à educação superior, o Sinpro Goiás concentra esforços agora nas negociações com a PUC Goiás e com a Faculdade Araguaia, instituições com as quais o sindicato assina separadamente acordos coletivos. Na PUC Goiás, mediante propositura do Sinpro Goiás, a primeira rodada de negociações ocorreu em dezembro de 2012, e deverão ser retomadas após uma assembleia da categoria, marcada para o dia 6 de fevereiro. As conversações com a Faculdade Araguaia sinalizam positivamente para a antecipação salarial a partir de 1º de fevereiro, em índice a ser confirmado, mas não será menos que 5%.

O reajuste salarial antecipado para os docentes das escolas particulares da educação básica de Goiânia ainda aguarda definição. Os esforços de negociação com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia (Sepe), neste ano, não resultaram na esperada antecipação salarial, apesar de todas as escolas da capital já terem aumentado o valor das mensalidades de seus alunos.

Com informações do Sinpro Goiás

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