Assembleia Nacional dos Trabalhadores em Defesa do Emprego e Direitos: Contee presente!

As centrais sindicais lançaram hoje (26) um manifesto unificado durante a Assembleia Nacional dos Trabalhadores em Defesa do Emprego e Direitos. A coordenadora da Secretaria de Assuntos Institucionais da Contee, Nara Teixeira de Souza, participou do encontro, realizado no Espaço Hakka — mesmo local onde, no ano passado, organizações sindicais e patronais lançaram em conjunto o Compromisso pelo Desenvolvimento.

 

A assembleia que reuniu centenas de trabalhadores nesta terça-feira, dois anos após a última Marcha da Classe Trabalhadora, foi considerada o primeiro passo na reconstrução de uma mobilização conjunta em defesa de empregos, direitos e da Previdência Social.

 

No encontro de hoje, as centrais sindicais definiram 16 de agosto como um dia de mobilização por manutenção de direitos sociais, criação de empregos e retomada do crescimento. Mesmo com posições diferentes em relação ao governo interino e ao processo de impeachment, as entidades se uniram em torno da pauta aprovada nesta terça. As reivindicações, apoiadas pela Contee, incluem redução da taxa básica de juros, redução da jornada para 40 horas semanais, retomada do investimento público e privado, política industrial e estímulo à construção civil.

 

Na coletiva que antecedeu o ato, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, disse que as organizações davam ao país o recado de que nenhuma delas aceitará negociar retirada de direitos. “O que nos unifica é a não retirada de direitos e nos preocupa quando aparece na imprensa proposta desse governo de reforma da Previdência, aumento da idade mínima e igualar a idade para aposentadoria de homens e mulheres. Nos preocupa também desvincular a aposentadoria do salário mínimo, seria uma tragédia para milhares de pessoas”, disse.

 

Na semana passada, quando a assembleia-geral foi agendada, Nivaldo Santana, vice-presidente da CTB, já afirmara que ‘‘o objetivo é construir um consenso das centrais sindicais contra a agenda regressiva em curso no país, contrapondo-se à reforma previdenciária, à prevalência do negociado pelo legislado e à terceirização desregrada’’.

 

A assembleia foi encerrada sob gritos de ‘‘Greve geral’’ e ‘‘Fora Temer!’’

 

Com informações da CUT, CTB e Rede Brasil Atual

Foto: Nara Teixeira de Souza

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